Agência France-Presse
postado em 12/03/2013 11:10
Tunísia - Um jovem tunisiano se encontrava em estado crítico nesta terça-feira (12/3) depois de ter se imolado com fogo na avenida Habib Bourguiba do centro de Túnis, um ato simbólico, já que a revolução tunisiana de 2011, a primeira da Primavera Árabe, começou com a imolação de um vendedor ambulante desesperado.
[SAIBAMAIS]Este novo ato desesperado também ocorre no dia em que o novo primeiro-ministro, o islamita Ali Larayedh, e seu gabinete solicitarão a confiança dos deputados da Assembleia Nacional Constituinte (ANC). O jovem, um vendedor de tabaco de cerca de 20 anos, segundo várias testemunhas, se imolou gritando "Aqui está a juventude que vende cigarros, isto é o desemprego".
"Deus é grande", acrescentou, ateando fogo ao seu corpo em frente ao teatro municipal, na avenida Habib Burguiba, uma artéria de Túnis e centro nervoso da revolução de janeiro de 2011. O porta-voz da Defesa Civil tunisiana, Mongi Khadhi, citado pela agência oficial TAP, afirmou que a vítima se chama Adel Khadri.
Os transeuntes ajudaram o jovem para tentar apagar o fogo, mas sua pele já estava queimada, presenciou uma colaboradora da AFP. O homem estava consciente, mas era incapaz de se mover quando as equipes de socorro o levaram ao hospital de Ben Arous, nos subúrbios de Túnis.
"Seu estado é crítico, começa a sentir dor. Vamos anestesiá-lo, apenas seus pés estão incólumes", afirmou uma fonte hospitalar à AFP, que não quis revelar a identidade do jovem. Segundo esta fonte, a vítima disse que estava doente, mas não tinha acesso a atendimento médico.
A avenida Habib Bourguiba, capital da revolução de 2011, é o eixo central de Túnis, local onde muitos tunisianos ganham a vida vendendo cigarros, jasmins ou pequenos objetos decorativos. Segundo a agência TAP, que cita testemunhas, o jovem era um vendedor ambulante do bairro de Moncef Bey que teria sido impedido de trabalhar na rua pela polícia.
Na Tunísia ocorreram vários casos de imolação com fogo durante e depois da revolução de janeiro de 2011, que foi desencadeada no dia 17 de dezembro de 2010 quando o jovem vendedor ambulante Mohamed Bouazizi se imolou em Sidi-Bouzid (centro), esmagado pela miséria e pela perseguição policial.
[SAIBAMAIS]Este novo ato desesperado também ocorre no dia em que o novo primeiro-ministro, o islamita Ali Larayedh, e seu gabinete solicitarão a confiança dos deputados da Assembleia Nacional Constituinte (ANC). O jovem, um vendedor de tabaco de cerca de 20 anos, segundo várias testemunhas, se imolou gritando "Aqui está a juventude que vende cigarros, isto é o desemprego".
"Deus é grande", acrescentou, ateando fogo ao seu corpo em frente ao teatro municipal, na avenida Habib Burguiba, uma artéria de Túnis e centro nervoso da revolução de janeiro de 2011. O porta-voz da Defesa Civil tunisiana, Mongi Khadhi, citado pela agência oficial TAP, afirmou que a vítima se chama Adel Khadri.
Os transeuntes ajudaram o jovem para tentar apagar o fogo, mas sua pele já estava queimada, presenciou uma colaboradora da AFP. O homem estava consciente, mas era incapaz de se mover quando as equipes de socorro o levaram ao hospital de Ben Arous, nos subúrbios de Túnis.
"Seu estado é crítico, começa a sentir dor. Vamos anestesiá-lo, apenas seus pés estão incólumes", afirmou uma fonte hospitalar à AFP, que não quis revelar a identidade do jovem. Segundo esta fonte, a vítima disse que estava doente, mas não tinha acesso a atendimento médico.
A avenida Habib Bourguiba, capital da revolução de 2011, é o eixo central de Túnis, local onde muitos tunisianos ganham a vida vendendo cigarros, jasmins ou pequenos objetos decorativos. Segundo a agência TAP, que cita testemunhas, o jovem era um vendedor ambulante do bairro de Moncef Bey que teria sido impedido de trabalhar na rua pela polícia.
Na Tunísia ocorreram vários casos de imolação com fogo durante e depois da revolução de janeiro de 2011, que foi desencadeada no dia 17 de dezembro de 2010 quando o jovem vendedor ambulante Mohamed Bouazizi se imolou em Sidi-Bouzid (centro), esmagado pela miséria e pela perseguição policial.