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WSJ investigado pelo governo americano por supostos subornos na China

A atuação das autoridades federais integra uma investigação mais ampla, iniciada após o escândalo 2011 das escutas telefônicas ilegais do News of The World

Washington - O Wall Street Journal (WSJ) revelou no domingo que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu no ano passado uma investigação contra seus funcionários na China por um suposto caso de suborno de funcionários chineses em troca de informações.

"O Departamento de Justiça abriu no ano passado uma investigação contra os funcionários do Wall Street Journal na China, que supostamente teriam subornado autoridades chinesas em troca de informações para seus artigos", afirma o site do jornal, que pertence ao conglomerado News Corp, do magnata Rupert Murdoch. A News Corp. realizou uma investigação paralela "que não encontrou nenhuma prova que justificasse as acusações", segundo o jornal.



O WSJ informou que a atuação das autoridades federais integra uma investigação mais ampla, iniciada após o escândalo 2011 das escutas telefônicas ilegais do News of The World, também da News Corp, no Reino Unido. Segundo o jornal, os investigadores receberam a denúncia que acusava "um ou vários funcionários de suborno de funcionários do governo chinês em troca de informação".

Segundo o WSJ, nem a News Corp. nem o jornal conhecem a identidade da pessoa que fez a denúncia. O WSJ decidiu divulgar a investigação em um momento de tensão entre Washington e Pequim após os ataques cibernéticos sofridos pelos Estados Unidos, que acusa a China por algumas ações.

O novo primeiro-ministro chinês, Xi Keqiang, rebateu no domingo as acusações.