Agência France-Presse
postado em 25/03/2013 09:53
Cairo - A oposição e vários jornais egípcios reagiram energicamente nesta segunda-feira (25/3) às declarações do presidente islamita Mohamed Mursi, que ameaçou adotar medidas contra os políticos responsáveis pelos confrontos violentos diante da sede da Irmandade Muçulmana.
"Se as investigações provarem que certos políticos estão envolvidos, serão adotadas as medidas necessárias contra eles, independente do nível", escreveu Mursi no Twitter e segundo destacou a televisão oficial.
"Se devo fazer o necessário para proteger o país, farei e temo que serei obrigado a fazê-lo em breve", completou, acrescentando que "cortará os dedos" dos que tentam prejudicar a segurança do país.
As declarações foram feitas depois dos violentos confrontos de sexta-feira entre manifestantes vinculados à oposição e islamitas diante da sede da Irmandade Muçulmana em um subúrbio do Cairo, que deixaram 160 feridos.
As duas partes trocam acusações sobre os acontecimentos, que evidenciaram as fortes tensões políticas que ainda dividem o país, dois anos depois da queda do presidente Hosni Mubarak.
Mursi, que procede da Irmandade Muçulmana, não apontou ninguém ou algum partido em especial, mas criticou "aqueles que querem mostrar que o Estado é frágil" e utilizam a imprensa para "incitar a violência".
"Podemos esperar o pior. As ameaças de Mursi significam o fim do Estado de direito. Ele demonstra que é apenas o presidente da Irmandade Muçulmana", declarou à AFP Khaled Daud, porta-voz da Frente de Salvação Nacional, a principal coalizão opositora.
Vários jornais independentes denunciaram as declarações de Mursi como uma ameaça de tomar medidas excepcionais contra a imprensa e as autoridades da oposição.
"Se as investigações provarem que certos políticos estão envolvidos, serão adotadas as medidas necessárias contra eles, independente do nível", escreveu Mursi no Twitter e segundo destacou a televisão oficial.
"Se devo fazer o necessário para proteger o país, farei e temo que serei obrigado a fazê-lo em breve", completou, acrescentando que "cortará os dedos" dos que tentam prejudicar a segurança do país.
As declarações foram feitas depois dos violentos confrontos de sexta-feira entre manifestantes vinculados à oposição e islamitas diante da sede da Irmandade Muçulmana em um subúrbio do Cairo, que deixaram 160 feridos.
As duas partes trocam acusações sobre os acontecimentos, que evidenciaram as fortes tensões políticas que ainda dividem o país, dois anos depois da queda do presidente Hosni Mubarak.
Mursi, que procede da Irmandade Muçulmana, não apontou ninguém ou algum partido em especial, mas criticou "aqueles que querem mostrar que o Estado é frágil" e utilizam a imprensa para "incitar a violência".
"Podemos esperar o pior. As ameaças de Mursi significam o fim do Estado de direito. Ele demonstra que é apenas o presidente da Irmandade Muçulmana", declarou à AFP Khaled Daud, porta-voz da Frente de Salvação Nacional, a principal coalizão opositora.
Vários jornais independentes denunciaram as declarações de Mursi como uma ameaça de tomar medidas excepcionais contra a imprensa e as autoridades da oposição.