Agência France-Presse
postado em 25/03/2013 10:20
Asis Abeba - O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) suspendeu nesta segunda-feira (25/3) a participação da República Centro-Africana na organização e anunciou sanções a sete líderes do grupo rebelde Seleka, que no domingo derrubou o presidente François Bozizé e passou a controlar a capital do país, Bangui.
"O Conselho decidiu suspender imediatamente a participação da República Centro-Africana em todas as atividades da UA, assim como impor sanções, como restrições de viagens e congelamento de bens, aos dirigentes de Seleka, incluindo seu líder Michel Djotodia", disse o comissário de Paz e Segurança da UA, Ramtane Lamamra.
O dirigente africano completou que "o Conselho pediu a todos os Estados membros que adotem as medidas necessárias para isolar por completo os autores desta mudança inconstitucional de poderes". Entre as medidas, ele citou "não oferecer um santuário e facilitar a aplicação de qualquer outra determinação da UA, incluindo o processo contra os autores da mudança inconstitucional".
A República Centro-Africana já havia sido suspensa da UA em 2003, justamente quando Bozizé chegou ao poder com um golpe de Estado, mas o país foi reintegrado plenamente dois anos mais tarde. A aliança rebelde Seleka é formada pela união de três grupos armados, que no fim do ano passado iniciaram uma ofensiva que concordou em paralisar suas tropas a 75 km de Bangui para iniciar uma negociação com o governo.
Como as conversações não avançaram, na sexta-feira os rebeldes retomaram a ofensiva e no domingo assumiram o controle da capital e ocuparam o palácio presidencial. Em meio a um cenário de saques generalizados, Djotodia se autoproclamou presidente. Bozizé não foi encontrado no palácio presidencial e até o momento seu paradeiro é desconhecido.
"O Conselho decidiu suspender imediatamente a participação da República Centro-Africana em todas as atividades da UA, assim como impor sanções, como restrições de viagens e congelamento de bens, aos dirigentes de Seleka, incluindo seu líder Michel Djotodia", disse o comissário de Paz e Segurança da UA, Ramtane Lamamra.
O dirigente africano completou que "o Conselho pediu a todos os Estados membros que adotem as medidas necessárias para isolar por completo os autores desta mudança inconstitucional de poderes". Entre as medidas, ele citou "não oferecer um santuário e facilitar a aplicação de qualquer outra determinação da UA, incluindo o processo contra os autores da mudança inconstitucional".
A República Centro-Africana já havia sido suspensa da UA em 2003, justamente quando Bozizé chegou ao poder com um golpe de Estado, mas o país foi reintegrado plenamente dois anos mais tarde. A aliança rebelde Seleka é formada pela união de três grupos armados, que no fim do ano passado iniciaram uma ofensiva que concordou em paralisar suas tropas a 75 km de Bangui para iniciar uma negociação com o governo.
Como as conversações não avançaram, na sexta-feira os rebeldes retomaram a ofensiva e no domingo assumiram o controle da capital e ocuparam o palácio presidencial. Em meio a um cenário de saques generalizados, Djotodia se autoproclamou presidente. Bozizé não foi encontrado no palácio presidencial e até o momento seu paradeiro é desconhecido.