postado em 25/03/2013 19:01
O líder dos rebeldes que tomaram o poder na República Centro-Africana, Michel Djotodia, anunciou nesta segunda-feira (25), em sua primeira mensagem à nação, que vai convocar eleições gerais no prazo de três anos, informou a agência de notícias de Portugal, Lusa.
Segundo Djotodia, o governo de François Bozizé deixou de cumprir acordos de paz e por isso os rebeldes, ligados a um grupo chamado Seleka, tomaram o poder no país. Ele anunciou a dissolução da Assembleia Nacional e a suspensão da Constituição. De acordo com o líder, um conselho para transição será criado, conforme a Lusa.
Deposto no último domingo (24/3) da presidência, François Bozizé fugiu do país em direção a Camarões. Ele deixou o país, após os rebeldes terem tomado a capital Bangui. O domínio dos rebeldes ocorreu depois de três dias de confrontos.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, advertiu estar preocupado com os ;graves relatos de violações de direitos humanos; no país. A União Africana suspendeu a nação da organização e impôs sanções a sete responsáveis do movimento Seleka.
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou à Agência Brasil que apenas cinco brasileiros moram na República Centro-Africana. Segundo diplomatas, os brasileiros estão bem, mas receberam recomendações para redobrar a segurança pessoal. Em nota, o governo do Brasil condenou a ação que derrubou Bozizé.
A história política da República Centro-Africana é conturbada e marcada pela instabilidade. Ex-colônia da França, o país se tornou independente em 1960. Em 1976, o então presidente Jean-Bédel Bokassa se declarou imperador, mas foi deposto em meio a denúncias de violações de direitos humanos. Em 1979, o país voltou a ser República e o governo civil foi restaurado em 1986. Em 2003, Bozizé chegou ao poder após um golpe de Estado.
Segundo Djotodia, o governo de François Bozizé deixou de cumprir acordos de paz e por isso os rebeldes, ligados a um grupo chamado Seleka, tomaram o poder no país. Ele anunciou a dissolução da Assembleia Nacional e a suspensão da Constituição. De acordo com o líder, um conselho para transição será criado, conforme a Lusa.
Deposto no último domingo (24/3) da presidência, François Bozizé fugiu do país em direção a Camarões. Ele deixou o país, após os rebeldes terem tomado a capital Bangui. O domínio dos rebeldes ocorreu depois de três dias de confrontos.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, advertiu estar preocupado com os ;graves relatos de violações de direitos humanos; no país. A União Africana suspendeu a nação da organização e impôs sanções a sete responsáveis do movimento Seleka.
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou à Agência Brasil que apenas cinco brasileiros moram na República Centro-Africana. Segundo diplomatas, os brasileiros estão bem, mas receberam recomendações para redobrar a segurança pessoal. Em nota, o governo do Brasil condenou a ação que derrubou Bozizé.
A história política da República Centro-Africana é conturbada e marcada pela instabilidade. Ex-colônia da França, o país se tornou independente em 1960. Em 1976, o então presidente Jean-Bédel Bokassa se declarou imperador, mas foi deposto em meio a denúncias de violações de direitos humanos. Em 1979, o país voltou a ser República e o governo civil foi restaurado em 1986. Em 2003, Bozizé chegou ao poder após um golpe de Estado.