postado em 25/03/2013 20:02
Buenos Aires ; Trinta anos depois do retorno à democracia, a Justiça argentina ainda está processando os responsáveis pelos crimes da ditadura. Desde 2008, foram 75 processos, informou a Suprema Corte da Argentina.
O levantamento foi divulgado no 37; aniversário do golpe militar de 24 de marco de 1976, que resultou no desaparecimento de cerca de 30 mil pessoas. Entre os desaparecidos estão cerca de 500 crianças, sequestradas junto com os pais ou nascidas em cativeiro, que foram entregues para adoção com identidades falsas.
Os integrantes das juntas militares, que governaram o país entre 1976 e 1983, foram julgados e condenados em 1985. Centenas de denúncias de tortura e assassinato levaram a Justiça a abrir outros processos, mas os acusados foram beneficiados por duas leis de anistia: Ponto Final (1986) e Obediência Devida (1987). Em 1989 e 1990, os condenados no Julgamento das Juntas foram indultados pelo então presidente Carlos Menem.
Em 2003, os crimes do passado voltaram à tona, quando o então presidente Néstor Kirchner enviou um projeto de lei ao Congresso, revogando o perdão a responsáveis por crimes de lesa-humanidade. Os julgamentos foram reabertos. Este ano, foram três, segundo o levantamento da Suprema Corte.
O levantamento foi divulgado no 37; aniversário do golpe militar de 24 de marco de 1976, que resultou no desaparecimento de cerca de 30 mil pessoas. Entre os desaparecidos estão cerca de 500 crianças, sequestradas junto com os pais ou nascidas em cativeiro, que foram entregues para adoção com identidades falsas.
Os integrantes das juntas militares, que governaram o país entre 1976 e 1983, foram julgados e condenados em 1985. Centenas de denúncias de tortura e assassinato levaram a Justiça a abrir outros processos, mas os acusados foram beneficiados por duas leis de anistia: Ponto Final (1986) e Obediência Devida (1987). Em 1989 e 1990, os condenados no Julgamento das Juntas foram indultados pelo então presidente Carlos Menem.
Em 2003, os crimes do passado voltaram à tona, quando o então presidente Néstor Kirchner enviou um projeto de lei ao Congresso, revogando o perdão a responsáveis por crimes de lesa-humanidade. Os julgamentos foram reabertos. Este ano, foram três, segundo o levantamento da Suprema Corte.