A Coreia do Norte subiu mais uma vez o tom de sua reação às sanções internacionais e ordenou ao exército que se apreste para combate e determinou que as unidades de mísseis estratégicos estejam prontas para disparar contra bases militares dos Estados Unidos na ilha de Guam, no Havaí e no próprio continente americano. Já uma semana atrás, o regime comunista de Pyongyang havia ameaçado atacar Guam e as bases dos EUA no Japão, como resposta a voos de treinamento dos bombardeiros B-52 na Coreia do Sul. Americanos e sul-coreanos iniciaram, no último dia 11, exercícios militares que devem se prolongar até o fim de abril. Forças norte-coreanas, da sua parte, realizam na costa, perto da fronteira intercoreana, manobras de desembarque e contradesembarque.
Washington reagiu dizendo que os novos avisos ;seguem um padrão criado para fazer crescer as tensões e intimidar; outras nações, segundo o secretário de Imprensa do Departamento de Defesa, George Little. ;Não é apenas artilharia. A Coreia do Norte tem capacidades nucleares. A gama completa de seu arsenal é motivo de preocupação para os EUA e para os aliados sul-coreanos;, afirmou Little, acrescentando que o país ;leva a sério; tais ameaças. Na Coreia do Sul, o ministro da Defesa, Kim Kwan-jin, disse que suas tropas responderão ;com firmeza; a qualquer agressão. A presidente, Park Geun-hye, instou o vizinho a abandonar o programa nuclear, que indispõe a Coreia do Norte com a comunidade internacional.