Agência France-Presse
postado em 27/03/2013 18:40
Os confrontos entre diversas etnias deixaram 23 mortos na última semana na região central da Nigéria, informou uma fonte militar à AFP, nesta quarta-feira (27/3)
Essa é uma área de forte tensão por causa da divisão entre cristãos e muçulmanos e dos conflitos interétnicos pela propriedade de terras.
A explosão de violência se concentrou no estado de Plateau, onde 11 membros do grupo étnico fulani, de maioria muçulmana e formado por nômades, foram assassinados por integrantes da tribo dos ataka, majoritariamente cristãos.
Segundo o porta-voz do Exército nigeriano, tenente Jude Akpa, os fulani cometeram um ataque de represália. "No dia 20, onze fulanis foram assassinados e, no dia 21, houve 12 mortos entre os atakas", completou Akpa.
Os conflitos nesta região já deixaram mais de 4.000 mortos desde 2001, de acordo com um relatório do International Crisis Group, elaborado em 2012. Os grupos étnicos cristãos se consideram nativos da região e acusam os nômades muçulmanos de invadir suas terras, pelo norte, para se apropriar de grandes extensões.
Como a política no estado de Plateau é dominada por líderes cristãos, os grupos fulani denunciam que têm seus direitos básicos negados, incluindo o de possuir sua própria terra.
A Constituição da Nigéria garante mais direitos aos grupos considerados autóctones e, por isso, os cristãos em Plateau têm acesso a uma educação melhor e a empregos no setor público.
Várias iniciativas foram implementadas nos últimos anos para tentar pacificar a região, sem resultados até o momento. Em julho de 2012, uma outra explosão de violência deixou cerca de 100 mortos. Os cristãos culparam os fulanis armados pelo conflito.
Essa é uma área de forte tensão por causa da divisão entre cristãos e muçulmanos e dos conflitos interétnicos pela propriedade de terras.
A explosão de violência se concentrou no estado de Plateau, onde 11 membros do grupo étnico fulani, de maioria muçulmana e formado por nômades, foram assassinados por integrantes da tribo dos ataka, majoritariamente cristãos.
Segundo o porta-voz do Exército nigeriano, tenente Jude Akpa, os fulani cometeram um ataque de represália. "No dia 20, onze fulanis foram assassinados e, no dia 21, houve 12 mortos entre os atakas", completou Akpa.
Os conflitos nesta região já deixaram mais de 4.000 mortos desde 2001, de acordo com um relatório do International Crisis Group, elaborado em 2012. Os grupos étnicos cristãos se consideram nativos da região e acusam os nômades muçulmanos de invadir suas terras, pelo norte, para se apropriar de grandes extensões.
Como a política no estado de Plateau é dominada por líderes cristãos, os grupos fulani denunciam que têm seus direitos básicos negados, incluindo o de possuir sua própria terra.
A Constituição da Nigéria garante mais direitos aos grupos considerados autóctones e, por isso, os cristãos em Plateau têm acesso a uma educação melhor e a empregos no setor público.
Várias iniciativas foram implementadas nos últimos anos para tentar pacificar a região, sem resultados até o momento. Em julho de 2012, uma outra explosão de violência deixou cerca de 100 mortos. Os cristãos culparam os fulanis armados pelo conflito.