Agência France-Presse
postado em 30/03/2013 13:55
Nicosia - As autoridades cipriotas se comprometeram no sábado (30/3) a investigar a existência de empréstimos concedidos a políticos locais e que não foram pagos ou simplesmente foram apagados da contabilidade, de acordo com uma lista divulgada pela imprensa grega. "Em reação a informações da imprensa sobre a anulação de dívidas pelos bancos em benefício de políticos, o governo reafirma a sua vontade de investigar plenamente todos os aspectos da crise no setor bancário", disse Christos Stylianides, porta-voz do governo.
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Segundo Stylianides, a investigação analisará "a concessão, o cancelamento ou a redução dos empréstimos (...) e outros serviços oferecidos pelos bancos da República, tanto no Chipre como no exterior".
De acordo com a imprensa grega, o Bank of Cyprus, o Banco Helênico e o banco Laiki cancelaram milhões de euros em dívidas nos últimos cinco anos em benefício de deputados ou de empresas ligadas a políticos cipriotas.
Os cipriotas mencionados na lista desmentiram qualquer favorecimento ou delito. O deputado Prodromos Produmu, do partido governista Disy, disse que as acusações são "falsas" e que pretende iniciar processos por difamação.
A deputada Athena Kyriakidu, do partido de centro-direita Diko, afirmou que seu irmão e seu ex-marido, mencionados na lista, não tinham recebido empréstimos "preferenciais".
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Segundo Stylianides, a investigação analisará "a concessão, o cancelamento ou a redução dos empréstimos (...) e outros serviços oferecidos pelos bancos da República, tanto no Chipre como no exterior".
De acordo com a imprensa grega, o Bank of Cyprus, o Banco Helênico e o banco Laiki cancelaram milhões de euros em dívidas nos últimos cinco anos em benefício de deputados ou de empresas ligadas a políticos cipriotas.
Os cipriotas mencionados na lista desmentiram qualquer favorecimento ou delito. O deputado Prodromos Produmu, do partido governista Disy, disse que as acusações são "falsas" e que pretende iniciar processos por difamação.
A deputada Athena Kyriakidu, do partido de centro-direita Diko, afirmou que seu irmão e seu ex-marido, mencionados na lista, não tinham recebido empréstimos "preferenciais".