Agência France-Presse
postado em 31/03/2013 19:34
Beirute - Centenas de famílias fugiam, neste domingo (31/03), de um bairro estratégico de Aleppo, norte da Síria, devido a combates entre rebeldes e soldados, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Ao mesmo tempo, o regime sírio e militantes acusaram-se mutuamente pelo massacre de uma dezena de civis, entre eles mulheres, na cidade de Tall Kalaj, fronteira com o Líbano.
A violência na Síria deixou hoje 140 mortos: 56 civis, 43 rebeldes e 41 soldados, segundo um balanço provisório do OSDH.
Em Aleppo, segunda maior cidade do país, os combates entre rebeldes e tropas leais ao regime continuavam pelo terceiro dia consecutivo no bairro Cheikh Massud, de maioria curda.
"Centenas de veículos transportando famílias foram vistos deixando aquele setor", informou Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH, organização com sede na Grã-Bretanha.
O Exército tenta impedir que os rebeldes tomem esta parte estratégica da cidade, situada em uma colina, o que lhes permitiria realizar ataques contra os setores controlados pelo regime.
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O OSDH também anunciou a execução de 11 pessoas, entre elas oito mulheres, no bairro de Borj, em Tall Kalaj (região de Homs), na fronteira norte com o Líbano.
A organização não confirmou a autoria do massacre, mas informou que, segundo militantes, tropas do regime foram responsáveis pela violência.
Na localidade de Kafar Barna, província de Damasco, oito civis, entre eles crianças, morreram em um bombardeio. Ao sul da capital, um míssil caiu no acampamento de refugiados palestinos de Yarmuk, segundo o OSDH.
A agência oficial Sana acusou "terroristas" de terem lançado um ataque contra Borj, "matando 10 civis, a maioria mulheres e crianças". O goberno usa a palavra "terroristas" para se referir aos rebeldes.
Segundo a agência, "grupos terroristas" incendiaram três poços de petróleo na província de Deir Ezzor, controlada, principalmente, por rebeldes, após "divergências entre eles envolvendo a distribuição do petróleo roubado".
"O petróleo roubado faz a Síria perder 4.670 barris de óleo e 52.000 m; de gás por dia", apontou a agência.
Ao mesmo tempo, o regime sírio e militantes acusaram-se mutuamente pelo massacre de uma dezena de civis, entre eles mulheres, na cidade de Tall Kalaj, fronteira com o Líbano.
A violência na Síria deixou hoje 140 mortos: 56 civis, 43 rebeldes e 41 soldados, segundo um balanço provisório do OSDH.
Em Aleppo, segunda maior cidade do país, os combates entre rebeldes e tropas leais ao regime continuavam pelo terceiro dia consecutivo no bairro Cheikh Massud, de maioria curda.
"Centenas de veículos transportando famílias foram vistos deixando aquele setor", informou Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH, organização com sede na Grã-Bretanha.
O Exército tenta impedir que os rebeldes tomem esta parte estratégica da cidade, situada em uma colina, o que lhes permitiria realizar ataques contra os setores controlados pelo regime.
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O OSDH também anunciou a execução de 11 pessoas, entre elas oito mulheres, no bairro de Borj, em Tall Kalaj (região de Homs), na fronteira norte com o Líbano.
A organização não confirmou a autoria do massacre, mas informou que, segundo militantes, tropas do regime foram responsáveis pela violência.
Na localidade de Kafar Barna, província de Damasco, oito civis, entre eles crianças, morreram em um bombardeio. Ao sul da capital, um míssil caiu no acampamento de refugiados palestinos de Yarmuk, segundo o OSDH.
A agência oficial Sana acusou "terroristas" de terem lançado um ataque contra Borj, "matando 10 civis, a maioria mulheres e crianças". O goberno usa a palavra "terroristas" para se referir aos rebeldes.
Segundo a agência, "grupos terroristas" incendiaram três poços de petróleo na província de Deir Ezzor, controlada, principalmente, por rebeldes, após "divergências entre eles envolvendo a distribuição do petróleo roubado".
"O petróleo roubado faz a Síria perder 4.670 barris de óleo e 52.000 m; de gás por dia", apontou a agência.