Agência France-Presse
postado em 01/04/2013 17:58
Gaza - O líder do Hamas no exílio Khaled Mechaal foi reeleito nesta segunda-feira (1/4) no Cairo à frente do movimento islamita palestino, indicou uma fonte do Hamas na capital egípcia. "Os dirigentes do Hamas escolheram Mechaal como chefe do gabinete político", declarou um alto funcionário do movimento contatado por telefone no Cairo, que pediu o anonimato.
Segundo fontes internas bem informadas, Mechaal deve ser auxiliado por dois adjuntos: o primeiro-ministro do governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, e o número dois do movimento, Mussa Abu Marzuk. O primeiro será a autoridade do Hamas dentro de Gaza, território que o grupo controla desde 2007, e o segundo será encarregado do movimento no exílio.
À frente do Hamas desde 2004, Khaled Mechaal, de 56 anos, havia manifestado no ano passado a sua intenção de deixar o posto, mas o movimento islamita pediu que permanecesse no local em um momento de incerteza e de transformações regionais.
A situação no Oriente Médio, após as revoluções árabes, "levou o Hamas a escolher Mechaal, que deu uma face internacional ao movimento e que mantém boas relações com o mundo árabe", explicou nesta segunda-feira à AFP uma autoridade do Hamas.
Por muito tempo considerado um radical, Khaled Mechaal passou a defender o consenso, sofrendo a influência da "Primavera Árabe", a ponto de aderir à ideia de um Estado palestino ao lado de Israel. Muitos consideram que sua intenção é suceder o presidente Mahmud Abbas à frente da Organização pela Libertação da Palestina (OLP).
Segundo fontes internas bem informadas, Mechaal deve ser auxiliado por dois adjuntos: o primeiro-ministro do governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, e o número dois do movimento, Mussa Abu Marzuk. O primeiro será a autoridade do Hamas dentro de Gaza, território que o grupo controla desde 2007, e o segundo será encarregado do movimento no exílio.
À frente do Hamas desde 2004, Khaled Mechaal, de 56 anos, havia manifestado no ano passado a sua intenção de deixar o posto, mas o movimento islamita pediu que permanecesse no local em um momento de incerteza e de transformações regionais.
A situação no Oriente Médio, após as revoluções árabes, "levou o Hamas a escolher Mechaal, que deu uma face internacional ao movimento e que mantém boas relações com o mundo árabe", explicou nesta segunda-feira à AFP uma autoridade do Hamas.
Por muito tempo considerado um radical, Khaled Mechaal passou a defender o consenso, sofrendo a influência da "Primavera Árabe", a ponto de aderir à ideia de um Estado palestino ao lado de Israel. Muitos consideram que sua intenção é suceder o presidente Mahmud Abbas à frente da Organização pela Libertação da Palestina (OLP).