Agência France-Presse
postado em 01/04/2013 18:10
Nova York - Pelo menos 11 pessoas morreram em novos confrontos deflagrados na última sexta-feira (29/3) entre o Exército congolês e um grupo armado em Kitchanga, em Kivu do Norte, leste da República Democrática do Congo, informou a ONU nesta segunda-feira (1/4).
Os combates deixaram "pelo menos 11 mortos" entre os membros da milícia da Aliança dos Patriotas para um Congo Livre e Soberano (APCLS), e um soldado congolês ficou ferido, afirmou o porta-voz adjunto da ONU, Eduardo del Buey.
A calma retornou a Kitchanga, mas cerca de 1.500 civis são mantidos sob a proteção da Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática (Monusco), que tem uma base nessa cidade e "continua vigiando a situação", acrescentou.
Em fevereiro e março, violentos combates foram travados entre as forças congolesas e a APCLS nessa área, deixando 80 mortos, de acordo com a ONU, o que forçou milhares de civis a fugir. O APCLS é um grupo armado de etnia Hunde em sua maioria, liderado pelo coronel Janvier Buingo Karairi.
O porta-voz disse ainda que a ONU espera ser notificada oficialmente sobre as medidas que Kinshasa pretende tomar contra seus soldados autores de 126 estupros, cometidos em novembro de 2012, durante as investidas dos rebeldes do M23 em Goma, capital da província de Kivu do Norte.
A Organização deu ao governo mais uma semana para agir contra os acusados, soldados de dois batalhões do Exército. O ultimato foi dado pelo encarregado das operações de manutenção da paz da ONU, Hervé Ladsous, durante uma reunião na semana passada, em Nova York, com o ministro das Relações Exteriores da República Democrática, Raymond Tshibanda. O prazo termina nesta segunda-feira à meia-noite.
A ONU advertiu que não trabalhará mais com as tropas envolvidas, se não forem tomadas medidas a respeito dos casos de estupro.
Os combates deixaram "pelo menos 11 mortos" entre os membros da milícia da Aliança dos Patriotas para um Congo Livre e Soberano (APCLS), e um soldado congolês ficou ferido, afirmou o porta-voz adjunto da ONU, Eduardo del Buey.
A calma retornou a Kitchanga, mas cerca de 1.500 civis são mantidos sob a proteção da Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática (Monusco), que tem uma base nessa cidade e "continua vigiando a situação", acrescentou.
Em fevereiro e março, violentos combates foram travados entre as forças congolesas e a APCLS nessa área, deixando 80 mortos, de acordo com a ONU, o que forçou milhares de civis a fugir. O APCLS é um grupo armado de etnia Hunde em sua maioria, liderado pelo coronel Janvier Buingo Karairi.
O porta-voz disse ainda que a ONU espera ser notificada oficialmente sobre as medidas que Kinshasa pretende tomar contra seus soldados autores de 126 estupros, cometidos em novembro de 2012, durante as investidas dos rebeldes do M23 em Goma, capital da província de Kivu do Norte.
A Organização deu ao governo mais uma semana para agir contra os acusados, soldados de dois batalhões do Exército. O ultimato foi dado pelo encarregado das operações de manutenção da paz da ONU, Hervé Ladsous, durante uma reunião na semana passada, em Nova York, com o ministro das Relações Exteriores da República Democrática, Raymond Tshibanda. O prazo termina nesta segunda-feira à meia-noite.
A ONU advertiu que não trabalhará mais com as tropas envolvidas, se não forem tomadas medidas a respeito dos casos de estupro.