Agência France-Presse
postado em 02/04/2013 09:45
Nigéria - Confrontos entre diversas comunidades na região central da Nigéria deixaram neste fim de semana um saldo de 19 mortos e 4.500 deslocados, declarou nesta terça-feira (2/4) uma autoridade local.
"De acordo com o balanço que estabelecemos, 19 pessoas - entre elas mulheres e crianças - foram assassinadas por homens armados, que suspeitamos que são pastores fulani, em um ataque contra três comunidades na noite de sábado", declarou à AFP Kumai Badu, membro do governo local.
Badu também indicou que 4.500 pessoas foram deslocadas após estes incidentes, que ocorreram no distrito de Kaura, no estado de Kaduna. Dois campos foram instalados para acolhê-las, acrescentou. Ao que parece, estes ataques são uma ação de represália em um conflito entre membros da etnia fulani, majoritariamente muçulmana, e membros da etnia atakar, de maioria cristã.
Os pastores nômades fulani e os camponeses atakar se enfrentam regularmente nesta região. Os grupos étnicos cristãos se consideram autóctones da região e acusam os nômades muçulmanos de invadirem suas terras ao norte para se apropriarem de grandes extensões.
"Acreditamos que este ataque ocorreu em resposta ao envenenamento de gado por parte de agricultores locais porque (os fulani) invadiam suas terras", indicou Badu.
"De acordo com o balanço que estabelecemos, 19 pessoas - entre elas mulheres e crianças - foram assassinadas por homens armados, que suspeitamos que são pastores fulani, em um ataque contra três comunidades na noite de sábado", declarou à AFP Kumai Badu, membro do governo local.
Badu também indicou que 4.500 pessoas foram deslocadas após estes incidentes, que ocorreram no distrito de Kaura, no estado de Kaduna. Dois campos foram instalados para acolhê-las, acrescentou. Ao que parece, estes ataques são uma ação de represália em um conflito entre membros da etnia fulani, majoritariamente muçulmana, e membros da etnia atakar, de maioria cristã.
Os pastores nômades fulani e os camponeses atakar se enfrentam regularmente nesta região. Os grupos étnicos cristãos se consideram autóctones da região e acusam os nômades muçulmanos de invadirem suas terras ao norte para se apropriarem de grandes extensões.
"Acreditamos que este ataque ocorreu em resposta ao envenenamento de gado por parte de agricultores locais porque (os fulani) invadiam suas terras", indicou Badu.