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Ministro britânico é criticado por estacionar em vaga para deficientes

Na quinta-feira (4/4), ele fez um paralelo entre o caso de Mick Philpott, um pai de 18 crianças condenado à prisão perpétua por um incêndio fatal no qual morreram seis filhos

Agência France-Presse
postado em 05/04/2013 12:01
Londres - O ministro das Finanças britânico, George Osborne, que deu início a uma polêmica reforma da previdência social, foi criticado nesta sexta-feira (5/4) por ter estacionado em uma vaga reservada para pessoas com deficiência. Idealizador das impopulares das medidas de austeridade do governo, o chanceler do Tesouro desceu de seu carro oficial para para comer em um restaurante fast food em uma auto-estrada, enquanto seu motorista esperava estacionado em uma vaga para deficientes.

A história mereceu a manchete do tabloide Daily Mirror com uma foto de sua Land Rover e o título de "desprezível". Para além deste caso, Osborne tem atraído críticas por outras situações. Na terça-feira, o ministro apresentou uma revisão do sistema de previdência social criticada pela Igreja, associações e oposição trabalhista.



[SAIBAMAIS]Na quinta-feira (4/4), fez um paralelo entre o caso de Mick Philpott, um pai de 18 crianças condenado à prisão perpétua por um incêndio fatal no qual morreram seis de seus filhos, e esta reforma. "É normal que o governo, a sociedade, os contribuintes se perguntem por que subsidiar trapos como este", indicou Osborne logo após a condenação. "Isso deve ser resolvido."

Após estas declarações, Osborne foi acusado por Ed Balls, responsável pelas questões econômicas dentro do Partido Trabalhista, por adotar uma estratégia política "perversa e por gerar divisões." "Acredito que a decisão calculada de Osborne de usar os crimes chocantes de Mick Philpott para promover um argumento político é um ato cínico de um chanceler desesperado", declarou Balls.

Símbolo da elite social conservadora, Osborne já tinha recebido uma enxurrada de críticas em outubro por sentar na primeira classe de um trem, quando tinha um bilhete de segunda. Ele foi forçado a pagar extra.

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