Agência France-Presse
postado em 07/04/2013 09:30
Istambul - O secretário de Estado americano, John Kerry, pediu neste domingo em Istambul a Turquia e Israel para normalizar as relações e advertiu o Irã que o tempo está acabando para uma solução sobre a crise nuclear.
"Queremos que esta relação, que é importante para a estabilidade do Oriente Médio e inclusive crucial para o próprio processo de paz, volte à normalidade", declarou Kerry em uma entrevista coletiva ao lado do ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu.
Há 15 dias, sob pressão do presidente americano Barack Obama, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pediu desculpas em nome de seu país pela morte de nove turcos em 2010 durante o ataque do exército israelense a um barco humanitário que tentava romper o bloqueio imposto a Gaza.
O gesto melhorou as relações entre Israel e Turquia, dois aliados de Washington na região, mas até o momento a retomada das relações não foi oficializada. Na próxima semana estão previstas negociações sobre o pagamento de indenizações às famílias das vítimas turcas.
O governo americano quer acelerar a reconciliação entre Ancara e o Estado hebreu, que considera vital para evitara a propagação do conflito sírio na região.
"Queremos que esta relação, que é importante para a estabilidade do Oriente Médio e inclusive crucial para o próprio processo de paz, volte à normalidade", declarou Kerry em uma entrevista coletiva ao lado do ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu.
Há 15 dias, sob pressão do presidente americano Barack Obama, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pediu desculpas em nome de seu país pela morte de nove turcos em 2010 durante o ataque do exército israelense a um barco humanitário que tentava romper o bloqueio imposto a Gaza.
O gesto melhorou as relações entre Israel e Turquia, dois aliados de Washington na região, mas até o momento a retomada das relações não foi oficializada. Na próxima semana estão previstas negociações sobre o pagamento de indenizações às famílias das vítimas turcas.
O governo americano quer acelerar a reconciliação entre Ancara e o Estado hebreu, que considera vital para evitara a propagação do conflito sírio na região.
Kerry ressaltou a importância da aproximação para o processo de paz no Oriente Médio e afirmou que a Turquia pode ter um papel importante.
"A Turquia pode, de muitas maneiras, desempenhar um papel chave, dar uma contribuição importante ao processo de paz. Um país tão dinâmico e enérgico como a Turquia pode ter um impacto profundo no processo de paz", declarou.
Em outro tema, o secretário de Estado americano advertiu o Irã que o tempo está acabando nas negociações entre as grandes potências e Teerã sobre seu polêmico programa nuclear, depois de dois dias de conversações em Almaty (Cazaquistão) entre o grupo 5%2b1 (EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha, além da Alemanha) e Irã sem uma aproximação das posições.
"Não é um processo sem fim", disse Kerry.
Durante a rápida visita Istambul, Kerry também pedirá a Turquia que mantenha as fronteiras abertas aos refugiados sírios que tentam fugir dos violentos combates entre as tropas do presidente Bashar al-Assad e os rebeldes que tentam derrubar o regime.
Ancara abriga atualmente quase 200.000 sírios em campos de refugiados instalados na fronteira. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), 1,2 milhão de sírios fugiram aos países vizinhos.
Depois da Turquia, Kerry se reunirá com o presidente palestino, Mahmud Abbas, e com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Washington advertiu de antemão que o secretário de Estado não viaja com um plano de paz e que pretende ouvir as duas partes antes da possível retomada das negociações.
"A Turquia pode, de muitas maneiras, desempenhar um papel chave, dar uma contribuição importante ao processo de paz. Um país tão dinâmico e enérgico como a Turquia pode ter um impacto profundo no processo de paz", declarou.
Em outro tema, o secretário de Estado americano advertiu o Irã que o tempo está acabando nas negociações entre as grandes potências e Teerã sobre seu polêmico programa nuclear, depois de dois dias de conversações em Almaty (Cazaquistão) entre o grupo 5%2b1 (EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha, além da Alemanha) e Irã sem uma aproximação das posições.
"Não é um processo sem fim", disse Kerry.
Durante a rápida visita Istambul, Kerry também pedirá a Turquia que mantenha as fronteiras abertas aos refugiados sírios que tentam fugir dos violentos combates entre as tropas do presidente Bashar al-Assad e os rebeldes que tentam derrubar o regime.
Ancara abriga atualmente quase 200.000 sírios em campos de refugiados instalados na fronteira. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), 1,2 milhão de sírios fugiram aos países vizinhos.
Depois da Turquia, Kerry se reunirá com o presidente palestino, Mahmud Abbas, e com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Washington advertiu de antemão que o secretário de Estado não viaja com um plano de paz e que pretende ouvir as duas partes antes da possível retomada das negociações.