Agência France-Presse
postado em 07/04/2013 10:40
XANGAI - A cidade chinesa de Xangai anunciou neste domingo (7/4) dois novos casos da gripe aviária H7N9, o que elevou o balanço da epidemia a 20 pessoas infectadas e seis mortas em todo o país, e proibiu as corridas de pombos e a venda de pássaros como mascotes.
O ministério chinês da Educação pediu às escolas que "protejam a saúde" dos alunos e ensinem a importância de lavar as mãos para garantir a higiene. Xangai registrou 10 dos 20 casos do país, com quatro mortes.
As autoridades anunciaram a proibição das corridas de pombos e informaram que os pássaros ficarão confinados.
Também proibiram a venda de pássaros como mascotes e fecharam o acesso ao setor de pássaros do zoológico local.
Os mercados de aves de curral já haviam sido fechados e milhares de animais foram sacrificados nas últimas horas após a detecção do vírus H7N9 em pombos.
O ministério chinês da Educação pediu às escolas que "protejam a saúde" dos alunos e ensinem a importância de lavar as mãos para garantir a higiene. Xangai registrou 10 dos 20 casos do país, com quatro mortes.
As autoridades anunciaram a proibição das corridas de pombos e informaram que os pássaros ficarão confinados.
Também proibiram a venda de pássaros como mascotes e fecharam o acesso ao setor de pássaros do zoológico local.
Os mercados de aves de curral já haviam sido fechados e milhares de animais foram sacrificados nas últimas horas após a detecção do vírus H7N9 em pombos.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou o risco de transmissão entre pessoas do vírus H7N9.
Em um editorial publicado neste domingo, o jornal Global Times, que costuma refletir as opiniões do governo, criticou a agricultura "intensiva" que aumenta o risco de pandemias e da transmissão do vírus de animais para pessoas.
"Nas regiões costeiras do sul e do leste da China, a agricultura e, em particular, o gado, se tornou mais intensiva e as populações também são mais numerosas", afirma a edição em inglês do jornal.
Em Nankin, capital da província de Jiangsu, onde cinco pessoas que contraíram o vírus H7N9 estão hospitalizadas, todos os mercados de aves foram fechados no sábado. Além disso, o município, que tem mais de oito milhões de habitantes, proibiu de modo provisório a comercialização de pássaros vivos.
Em Hangzhou, capital da província de Zhejiang, onde aconteceram as outras duas mortes provocadas por este vírus que até o momento não havia infectado as pessoas, as autoridades determinaram medidas similares.
Ao mesmo tempo, Taiwan anunciou que dois turistas que retornaram enfermos da China podem ter contraído o vírus H7N9. As autoridades aguardam as conclusões definitivas dos exames, segundo o Centro de Controle Epidemiológico taiwanês.
A gripe aviária mais comum, a do vírus H5N1, provocou 360 mortes no mundo entre 2003 e 12 de março de 2013, segundo a OMS.
Em um editorial publicado neste domingo, o jornal Global Times, que costuma refletir as opiniões do governo, criticou a agricultura "intensiva" que aumenta o risco de pandemias e da transmissão do vírus de animais para pessoas.
"Nas regiões costeiras do sul e do leste da China, a agricultura e, em particular, o gado, se tornou mais intensiva e as populações também são mais numerosas", afirma a edição em inglês do jornal.
Em Nankin, capital da província de Jiangsu, onde cinco pessoas que contraíram o vírus H7N9 estão hospitalizadas, todos os mercados de aves foram fechados no sábado. Além disso, o município, que tem mais de oito milhões de habitantes, proibiu de modo provisório a comercialização de pássaros vivos.
Em Hangzhou, capital da província de Zhejiang, onde aconteceram as outras duas mortes provocadas por este vírus que até o momento não havia infectado as pessoas, as autoridades determinaram medidas similares.
Ao mesmo tempo, Taiwan anunciou que dois turistas que retornaram enfermos da China podem ter contraído o vírus H7N9. As autoridades aguardam as conclusões definitivas dos exames, segundo o Centro de Controle Epidemiológico taiwanês.
A gripe aviária mais comum, a do vírus H5N1, provocou 360 mortes no mundo entre 2003 e 12 de março de 2013, segundo a OMS.