Agência France-Presse
postado em 07/04/2013 14:41
JERUSALEM - Israel sofreu um ataque virtual massivo, mas conseguiu em um primeiro momento limitar os estragos graças a uma preparação melhor do que há um ano, assegurou neste domingo (7/4) um dos especialistas em informática mais conhecidos do país.
O grupo de hackers Anonymous anunciou no sábado um grande ataque para este domingo contra os sites israelenses com o objetivo de "apagar Israel do ciberespaço", em solidariedade ao povo palestino.
Mas neste domingo no fim da manhã, os estragos eram "quase inexistentes", disse à rádio militar o professor Yitzhak ben Israel, fundador de um Centro Nacional contra a Cibercriminalidade, ligado ao gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
O ataque afetou em particular as páginas na internet do primeiro-ministro, dos ministérios da Defesa e da Educação, assim como o Escritório Central de Estatísticas, mas todos esses sites pareciam funcionar normalmente neste domingo.
À tarde, o site do Ministério das Relações Exteriores ficou "paralisado durante algum tempo antes de voltar a operar normalmente", indicou em um comunicado o Ministério das Finanças, que não descartou "uma redução da velocidade da transmissão de dados ou cortes momentâneos de alguns sites oficiais".
"Anonymous não tem a capacidade, nem o objetivo, de destruir as estruturas essenciais do país. Se fosse esse o caso, ele não teria anunciado antes", havia explicado anteriormente Ben Israel, considerando que o grupo tentou relançar o debate sobre o conflito entre israelenses e palestinos.
O grupo de hackers Anonymous anunciou no sábado um grande ataque para este domingo contra os sites israelenses com o objetivo de "apagar Israel do ciberespaço", em solidariedade ao povo palestino.
Mas neste domingo no fim da manhã, os estragos eram "quase inexistentes", disse à rádio militar o professor Yitzhak ben Israel, fundador de um Centro Nacional contra a Cibercriminalidade, ligado ao gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
O ataque afetou em particular as páginas na internet do primeiro-ministro, dos ministérios da Defesa e da Educação, assim como o Escritório Central de Estatísticas, mas todos esses sites pareciam funcionar normalmente neste domingo.
À tarde, o site do Ministério das Relações Exteriores ficou "paralisado durante algum tempo antes de voltar a operar normalmente", indicou em um comunicado o Ministério das Finanças, que não descartou "uma redução da velocidade da transmissão de dados ou cortes momentâneos de alguns sites oficiais".
"Anonymous não tem a capacidade, nem o objetivo, de destruir as estruturas essenciais do país. Se fosse esse o caso, ele não teria anunciado antes", havia explicado anteriormente Ben Israel, considerando que o grupo tentou relançar o debate sobre o conflito entre israelenses e palestinos.
"O país está mais bem preparado do que há um ano, quando foi alvo de uma onda de ataques contra a Bolsa e (a companhia aérea) El Al, além de outros sites. Desta vez o ataque foi maior e mais intenso, mas nós estamos mais bem preparados", insistiu, referindo-se a um ataque ocorrido no início de 2012.
Segundo Guy Mizrahi, cofundador da Cyberia, uma agência de consultoria em proteção de dados, os sites israelenses sofreram um "grande ataque" durante vários dias.
"Ontem (sábado), houve uma verdadeira tempestade, com sites do governo pirateados, com mensagens deixadas em alguns e dados roubados de outros", declarou à rádio pública.
Em novembro, o grupo Anonymous já havia lançado um ataque contra vários sites israelenses, e afirmou ter bloqueado ou esvaziado cerca de 700, para protestar contra a ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza.
Segundo Guy Mizrahi, cofundador da Cyberia, uma agência de consultoria em proteção de dados, os sites israelenses sofreram um "grande ataque" durante vários dias.
"Ontem (sábado), houve uma verdadeira tempestade, com sites do governo pirateados, com mensagens deixadas em alguns e dados roubados de outros", declarou à rádio pública.
Em novembro, o grupo Anonymous já havia lançado um ataque contra vários sites israelenses, e afirmou ter bloqueado ou esvaziado cerca de 700, para protestar contra a ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza.