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ONU exige rápida investigação por ataque a um comboio no Sudão do Sul

O ataque matou cinco capacetes azuis indianos e pelo menos sete funcionários civis

postado em 09/04/2013 16:55
Nova York - O Conselho de Segurança e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenaram energicamente nesta terça-feira (9/4) o ataque que matou cinco capacetes azuis indianos e pelo menos sete funcionários civis no Sudão do Sul e pediram ao governo desse país que inicie rapidamente uma investigação.

Ban "lembra que a morte de capacetes azuis é um crime de guerra que entra na jurisdição do Tribunal Penal Internacional" (TPI), disse sua porta-voz, Martin Nesirky, sobre o ataque registrado no estado sul-sudanês de Jonglei (leste).

Em uma declaração adotada por unanimidade, os 15 países membros do Conselho de Segurança "condenam nos termos mais enérgicos" o ataque e "pedem que o governo do Sudão do Sul investigue rapidamente o incidente e leve à justiça os responsáveis".



O Conselho também reiterou seu "total apoio" à MINUSS (Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul) e pediu que "todas as partes cooperem com esta missão". Tanto Ban como o Conselho pediram ao governo sul-sudanês de leve "rapidamente" os responsáveis à justiça.

[SAIBAMAIS] Os cinco capacetes azuis indianos, dois funcionários da missão de paz da ONU no país e cinco civis contratados pela organização morreram em uma emboscada em Gumuruk, no turbulento estado de Jonglei. Além disso, nove pessoas ficaram feridas, algumas em estado "crítico", segundo Ban.

O ataque foi efetuado por homens ligados ao rebelde David Yau Yau, um ex-professor de Teologia que o Sudão do Sul acusa de ser um agente do Sudão.

Jonglei, e em particular a região de Pibor, onde foi registrada a emboscada, é a região mais instável do Sudão do Sul, independente do Sudão desde julho de 2011.

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