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Coreia do Sul e EUA aumentam o nível de vigilância contra ameaças

Sul-coreanos e emericanos aumentaram o nível de vigilância para "ameaça vital" Pentágono espera que Pyongyang lance vários mísseis

Rodrigo Craveiro
postado em 11/04/2013 07:53
Soldado norte-coreano usa binóculo (ao fundo) para observar militares sul-coreanos, no vilarejo fronteiriço de Panmunjom, na Zona Desmilitarizada
Nas últimas horas, o mundo tem alternado angústia, preocupação e ceticismo, enquanto mantém os olhos fixos na Península Coreana. Nenhum especialista crê que o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, seja louco a ponto de concretizar suas ameaças e desferir um ataque ; nuclear ou convencional ; contra seus vizinhos ou contra os Estados Unidos. No entanto, os EUA e a Coreia do Sul se precaveram e elevaram o alerta do Sistema Watchcon para 2, o que representaria ;ameaça vital; e estaria um nível abaixo do usado em tempos de guerra. O Pentágono advertiu sobre a iminência do lançamento de dois mísseis móveis Musudan (veja a arte), posicionados na costa leste da Coreia do Norte, e revelou que o regime de Kim Jong-un planeja disparar ;múltiplos mísseis; nos próximos dias. A visita de amanhã do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e do comandante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, a Seul, além do aniversário do ex-presidente norte-coreano Kim Il-sung, na segunda-feira, podem ser pretextos para o lançamento.

;Com sua retórica belicosa e sua ação, a Coreia do Norte tem; patinado muito perto de uma linha perigosa;, declarou o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, durante entrevista coletiva no Pentágono. ;Suas ações e suas palavras não têm ajudado a acalmar uma situação combustível;, acrescentou. Ao lado do general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior, Hagel qualificou Kim Jong-un de ;imprevisível;. As autoridades sul-coreanas anunciaram que, em julho, ativarão um sistema de defesa antimísseis de fabricação própria. A Rússia voltou a demonstrar inquietação com a crise. ;Não temos qualquer divergência com os EUA;, declarou o chanceler russo, Serguei Lavrov. ;Ninguém deveria assustar os demais com (ameaças) de manobras militares.;

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