Agência France-Presse
postado em 11/04/2013 10:25
Damasco - O regime sírio ordena ataques aéreos que matam civis "deliberadamente e de maneira indiscriminada", denunciou a organização Human Rights Watch, que acusou Damasco de "crimes contra a humanidade", em um momento no qual os rebeldes militam ativamente para obter armas das potências ocidentais.
Os ministros das Relações Exteriores dos países do G8 se reúnem em Londres em um segundo dia de negociações depois que muitos deles realizaram encontros com líderes da oposição síria, que pedem armas para contrabalançar o poder de fogo do regime de Bashar al-Assad. Mas uma sombra pairou sobre o encontro depois que na quarta-feira os rebeldes jihadistas da Frente Al-Nusra juraram lealdade ao chefe da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, o que aumenta as preocupações sobre um eventual fornecimento de armas pelo medo de que caiam nas mãos erradas.
Um dos principais membros da rebelião síria, os Comitês Locais de Coordenação, rejeitaram nesta quinta-feira o apelo do chefe da Al-Qaeda de instaurar um Estado islâmico na Síria, como havia convocado no domingo Al-Zawahiri. No entanto, surgiram detalhes de uma feroz batalha em dois povoados no sul da Síria na quarta-feira que deixaram, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), ao menos 57 mortos, entre eles seis crianças.
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch denunciou que as padarias e os hospitais figuram entre os alvos civis dos ataques aéreos do exército sírio, aos quais o regime recorre de maneira indiscriminada. "As pessoas que cometem intencionalmente sérias violações das leis de guerra são culpadas de crimes de guerra", acrescentou a organização com sede em Nova York em um relatório intitulado "A morte que vem do céu".
Os ataques aéreos ordenados pelo governo, que matam deliberadamente e de maneira indiscriminada civis, parecem formar parte de uma estratégia de ataques múltiplos e sistemáticos contra a população civil que consideramos crimes contra a humanidade", disse a Human Rights Watch. Com base em uma investigação em zonas controladas pelos rebeldes de três províncias sírias, a HRW registrou bombardeios em padarias, hospitais e outros alvos civis.
O hospital Dar al-Shifa, na cidade de Aleppo, foi atacado em quatro ocasiões, indicou a organização. A HRW afirma que os ataques aéreos mataram mais de 4.300 civis em todo o país desde julho de 2012, quando tiveram início.
Um dos principais membros da rebelião síria, os Comitês Locais de Coordenação, rejeitaram nesta quinta-feira o apelo do chefe da Al-Qaeda de instaurar um Estado islâmico na Síria, como havia convocado no domingo Al-Zawahiri. No entanto, surgiram detalhes de uma feroz batalha em dois povoados no sul da Síria na quarta-feira que deixaram, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), ao menos 57 mortos, entre eles seis crianças.
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch denunciou que as padarias e os hospitais figuram entre os alvos civis dos ataques aéreos do exército sírio, aos quais o regime recorre de maneira indiscriminada. "As pessoas que cometem intencionalmente sérias violações das leis de guerra são culpadas de crimes de guerra", acrescentou a organização com sede em Nova York em um relatório intitulado "A morte que vem do céu".
Os ataques aéreos ordenados pelo governo, que matam deliberadamente e de maneira indiscriminada civis, parecem formar parte de uma estratégia de ataques múltiplos e sistemáticos contra a população civil que consideramos crimes contra a humanidade", disse a Human Rights Watch. Com base em uma investigação em zonas controladas pelos rebeldes de três províncias sírias, a HRW registrou bombardeios em padarias, hospitais e outros alvos civis.
O hospital Dar al-Shifa, na cidade de Aleppo, foi atacado em quatro ocasiões, indicou a organização. A HRW afirma que os ataques aéreos mataram mais de 4.300 civis em todo o país desde julho de 2012, quando tiveram início.