Agência France-Presse
postado em 11/04/2013 13:17
Paris - O filho do comandante Jacques-Yves Cousteau, o príncipe Albert de Mônaco e um grupo de personalidades de diversas frentes emitiram nesta quinta-feira, em Paris, um apelo a favor da proteção dos habitats do alto-mar, prejudicados pelo saque de recursos e pela poluição generalizada.
Esta ação tenta voltar a mobilizar a comunidade internacional, que, na cúpula Rio%2b20, em junho de 2012, se comprometeu a se ocupar urgentemente destas zonas marinhas situadas fora das águas territoriais, que significam 64% dos oceanos, embora não tenha alcançado compromissos vinculantes, o que provocou a decepção das ONGs.
"Há 68 anos, meu pai me lançou ao mar e nestes 68 anos vi a deterioração dos oceanos", declarou Jean-Michel Cousteau, filho do comandante Jacques-Yves Cousteau e signatário do apelo, apresentado em uma conferência organizada no Conselho Econômico Social e Ambiental francês (CESE).
Os habitats de alto-mar são "o núcleo da sobrevivência da humanidade", "nos alimentam, nos fornecem a metade de nosso oxigênio, equilibram nosso clima e sequestram a maior parte de nossas emissões de gases de efeito estufa", segundo os signatários, entre eles o designer francês Philippe Starck.
"Mas hoje as zonas de alto-mar se converteram, em parte, em um local sem lei, vítima do saque dos recursos até em suas maiores profundezas, da poluição generalizada (...) do tráfico". Os signatários pedem que as negociações previstas no mais tardar em 2014, no âmbito da Assembleia Geral das Nações Unidas, permitam "a criação de um instrumento internacional de proteção da biodiversidade em alto-mar".
As negociações devem abordar "a preservação dos ecossistemas" e "o acesso e a distribuição dos benefícios vinculados à exploração dos recursos genéticos marinhos". A ministra francesa de Ecologia, Delphine Batho, declarou que a França, que possui o segundo maior domínio marítimo mundial, quer que este instrumento seja adotado "no fim de 2013 durante a próxima Assembleia Geral" da ONU.
Esta ação tenta voltar a mobilizar a comunidade internacional, que, na cúpula Rio%2b20, em junho de 2012, se comprometeu a se ocupar urgentemente destas zonas marinhas situadas fora das águas territoriais, que significam 64% dos oceanos, embora não tenha alcançado compromissos vinculantes, o que provocou a decepção das ONGs.
"Há 68 anos, meu pai me lançou ao mar e nestes 68 anos vi a deterioração dos oceanos", declarou Jean-Michel Cousteau, filho do comandante Jacques-Yves Cousteau e signatário do apelo, apresentado em uma conferência organizada no Conselho Econômico Social e Ambiental francês (CESE).
Os habitats de alto-mar são "o núcleo da sobrevivência da humanidade", "nos alimentam, nos fornecem a metade de nosso oxigênio, equilibram nosso clima e sequestram a maior parte de nossas emissões de gases de efeito estufa", segundo os signatários, entre eles o designer francês Philippe Starck.
"Mas hoje as zonas de alto-mar se converteram, em parte, em um local sem lei, vítima do saque dos recursos até em suas maiores profundezas, da poluição generalizada (...) do tráfico". Os signatários pedem que as negociações previstas no mais tardar em 2014, no âmbito da Assembleia Geral das Nações Unidas, permitam "a criação de um instrumento internacional de proteção da biodiversidade em alto-mar".
As negociações devem abordar "a preservação dos ecossistemas" e "o acesso e a distribuição dos benefícios vinculados à exploração dos recursos genéticos marinhos". A ministra francesa de Ecologia, Delphine Batho, declarou que a França, que possui o segundo maior domínio marítimo mundial, quer que este instrumento seja adotado "no fim de 2013 durante a próxima Assembleia Geral" da ONU.