Agência France-Presse
postado em 11/04/2013 14:18
Toóquio- A irradiação interna dos habitantes de Fukushima provocada pelo consumo de alimentos contaminados com césio radioativo é menor que a esperada, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (11/4).
Depois de ter examinado 33.000 pessoas por mais de um ano, entre outubro de 2011 e novembro de 2012, uma equipe da universidade de Tóquio só encontrou césio (do tipo 137 ou 134) em 1% dos indivíduos.
"Este estudo demonstra que o nível de irradiação interna provocada pela comida é extremamente baixo", disse a equipe do professor Ryugo Hayano. O bom resultado se explicaria pela eficácia dos controles para retirar rapidamente da venda produtos contaminados.
Os resultados em Fukushima, onde em março de 2011 ocorreu um acidente nuclear provocado por um terremoto e um tsunami, são melhores que o esperado em comparação com a catástrofe de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia.
Os pesquisadores pedem, no entanto, que a alimentação continue sendo controlada. Embora a radioatividade do césio 134 possa desaparecer em dois anos, não é o caso do césio 137, que pode seguir ativa por 30 anos.