Agência France-Presse
postado em 12/04/2013 08:40
Paris - A justiça francesa decidiu nesta sexta-feira (12/4) permitir um leilão de 70 máscaras consideradas sagradas pelos índios hopi do Arizona, no sudoeste dos Estados Unidos, que irá ocorrer neste mesmo dia em Paris. "A venda seguirá adiante", afirmou o advogado dos indígenas Pierre Servan-Shreiber. "Apelaremos perante o Conselho de Vendas, a autoridade que supervisiona o leilão, e que pode teoricamente tomar a decisão de suspendê-lo", acrescentou o advogado, sem muito otimismo.
A venda organizada pela casa Néret-Minet Tessier & Sarrou será realizada nesta sexta-feira no início da tarde no Hotel Drout, no centro de Paris.
Os hopi, que contam com o apoio de Robert Redford e da Survival International, uma associação de defesa dos povos indígenas, exigiram perante a justiça francesa a suspensão desta venda, que consideram que atenta contra as suas crenças religiosas.
Dois museus do Arizona também se uniram à demanda perante a justiça francesa, que decidiu nesta sexta-feira contra, permitindo a venda destas máscaras chamadas "Katsinam", que os hopi consideram sagradas porque representam para eles o espírito de seus ancestrais.
Em uma carta enviada na quinta-feira pelo advogado dos hopis, Robert Redford considerou a venda como um sacrilégio e pediu a restituição das máscaras para impedir um gesto criminoso.
O advogado da casa de leilões Néret-Minet Tessier & Sarrou ressaltou que muitos objetos deste tipo circulam no mercado da arte e nos grandes museus europeus.
"Nas sociedades ocidentais, estes objetos perdem seu status original e adquirem um valor estético e cultural", disse o advogado na véspera da venda, lembrando que ocorreram nos últimos anos vários leilões de objetos hopis.
A venda organizada pela casa Néret-Minet Tessier & Sarrou será realizada nesta sexta-feira no início da tarde no Hotel Drout, no centro de Paris.
Os hopi, que contam com o apoio de Robert Redford e da Survival International, uma associação de defesa dos povos indígenas, exigiram perante a justiça francesa a suspensão desta venda, que consideram que atenta contra as suas crenças religiosas.
Dois museus do Arizona também se uniram à demanda perante a justiça francesa, que decidiu nesta sexta-feira contra, permitindo a venda destas máscaras chamadas "Katsinam", que os hopi consideram sagradas porque representam para eles o espírito de seus ancestrais.
Em uma carta enviada na quinta-feira pelo advogado dos hopis, Robert Redford considerou a venda como um sacrilégio e pediu a restituição das máscaras para impedir um gesto criminoso.
O advogado da casa de leilões Néret-Minet Tessier & Sarrou ressaltou que muitos objetos deste tipo circulam no mercado da arte e nos grandes museus europeus.
"Nas sociedades ocidentais, estes objetos perdem seu status original e adquirem um valor estético e cultural", disse o advogado na véspera da venda, lembrando que ocorreram nos últimos anos vários leilões de objetos hopis.