Agência France-Presse
postado em 12/04/2013 09:45
Com uma passarinho na cabeça e ao lado de Diego Maradona, o presidente interino e candidato "chavista" às eleições do próximo domingo na Venezuela, Nicolás Maduro, encerrou nesta quinta-feira sua campanha com um grande comício em Caracas.
Sob uma chuva de papel picado, Maduro apareceu no palanque ao lado de Maradona - amigo do finado presidente Hugo Chávez - que chegou com um gorro com as cores da Venezuela e uma camisa vermelha, cor do ;chavismo;, estampada com o número 10. "A mão de Deus está conosco" - gritou um animador para apresentar Maradona, sob os aplausos da multidão.
Maduro abriu seu discurso afirmando: "Sou chavista, socialista e anti-imperialista. Aqui todos têm consciência de que vão votar por Chávez".
Acompanhado por sua mulher, Cilia Flores, e diversos funcionários do governo, Maduro subiu ao palanque com um chapéu adornado com um passarinho, para lembrar a visita que Chávez lhe fez sob a forma de pássaro, quando cantou para dar sua benção e prever a vitória nas eleições de domingo.
"Quero merecer a confiança do comandante, espero estar à altura da responsabilidade que ele me deu, quero estar à altura deste povo. Terão em mim um pai, seu presidente. Serei o presidente dos pobres", prometeu o ex-motorista de ônibus, de 50 anos. "Burguês imaturo que quer derrotar um trabalhador maduro", disse o candidato ;chavista; fazendo trocadilho.
Maduro, que chegou ao comício a bordo de uma caminhonete, foi saudado por milhares de pessoas das janelas dos prédios de Caracas, ao final de uma campanha de apenas dez dias para apontar o sucessor de Chávez, morto por um câncer no dia 5 de março passado.
Ao cair da noite, luzes de várias cores e fogos de artifício iluminaram o céu da capital venezuelana.
Nicolas Maduro chega ao final da campanha com cerca de dez pontos de vantagem sobre Henrique Capriles, líder da oposição e governador do estado de Miranda.
[SAIBAMAIS]Flor Palacios, uma dona de casa de 55 anos vestida de vermelho e repleta de botons de Chávez e Maduro, disse que tem "100% de certeza de que a oposição fascistas será enterrada para sempre" nestas eleições. "Nosso gigante nos deixou um legado, estamos tristes porque morreu, é irreparável, mas vamos votar em seu filho", disse Palacios sobre Maduro. "Esta vitória será como um tiro no chão (segura). Queremos seguir vivendo no socialismo", afirmou Timo Olivero, um construtor de 54 anos. "Se não cumprir o que promete, assim como o levantamos vamos derrubá-lo, porque somos o povo. Deve seguir o legado do nosso comandante presidente", disse Mayerly Flores, uma mulher de 31 anos.
Mais cedo, em um comício no estado de Zulia, Maduro se apresentou como "o filho de Chávez, um homem do povo, que está pronto para ser presidente os que quiserem pátria e os que quiserem futuro, venham comigo".
Segundo pesquisa do instituto Datanálisis publicada nesta quinta-feira, Maduro tem 9,7 pontos de vantagem sobre Capriles, com 54,8% das intenções de voto, contra 45,1%.
Em 18 de março, outra pesquisa Datanálisis dava vantagem de 14,4 pontos para Maduro, com 49,2% contra 34,8% para Capriles.
Sob uma chuva de papel picado, Maduro apareceu no palanque ao lado de Maradona - amigo do finado presidente Hugo Chávez - que chegou com um gorro com as cores da Venezuela e uma camisa vermelha, cor do ;chavismo;, estampada com o número 10. "A mão de Deus está conosco" - gritou um animador para apresentar Maradona, sob os aplausos da multidão.
Maduro abriu seu discurso afirmando: "Sou chavista, socialista e anti-imperialista. Aqui todos têm consciência de que vão votar por Chávez".
Acompanhado por sua mulher, Cilia Flores, e diversos funcionários do governo, Maduro subiu ao palanque com um chapéu adornado com um passarinho, para lembrar a visita que Chávez lhe fez sob a forma de pássaro, quando cantou para dar sua benção e prever a vitória nas eleições de domingo.
"Quero merecer a confiança do comandante, espero estar à altura da responsabilidade que ele me deu, quero estar à altura deste povo. Terão em mim um pai, seu presidente. Serei o presidente dos pobres", prometeu o ex-motorista de ônibus, de 50 anos. "Burguês imaturo que quer derrotar um trabalhador maduro", disse o candidato ;chavista; fazendo trocadilho.
Maduro, que chegou ao comício a bordo de uma caminhonete, foi saudado por milhares de pessoas das janelas dos prédios de Caracas, ao final de uma campanha de apenas dez dias para apontar o sucessor de Chávez, morto por um câncer no dia 5 de março passado.
Ao cair da noite, luzes de várias cores e fogos de artifício iluminaram o céu da capital venezuelana.
Nicolas Maduro chega ao final da campanha com cerca de dez pontos de vantagem sobre Henrique Capriles, líder da oposição e governador do estado de Miranda.
[SAIBAMAIS]Flor Palacios, uma dona de casa de 55 anos vestida de vermelho e repleta de botons de Chávez e Maduro, disse que tem "100% de certeza de que a oposição fascistas será enterrada para sempre" nestas eleições. "Nosso gigante nos deixou um legado, estamos tristes porque morreu, é irreparável, mas vamos votar em seu filho", disse Palacios sobre Maduro. "Esta vitória será como um tiro no chão (segura). Queremos seguir vivendo no socialismo", afirmou Timo Olivero, um construtor de 54 anos. "Se não cumprir o que promete, assim como o levantamos vamos derrubá-lo, porque somos o povo. Deve seguir o legado do nosso comandante presidente", disse Mayerly Flores, uma mulher de 31 anos.
Mais cedo, em um comício no estado de Zulia, Maduro se apresentou como "o filho de Chávez, um homem do povo, que está pronto para ser presidente os que quiserem pátria e os que quiserem futuro, venham comigo".
Segundo pesquisa do instituto Datanálisis publicada nesta quinta-feira, Maduro tem 9,7 pontos de vantagem sobre Capriles, com 54,8% das intenções de voto, contra 45,1%.
Em 18 de março, outra pesquisa Datanálisis dava vantagem de 14,4 pontos para Maduro, com 49,2% contra 34,8% para Capriles.