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Hackeada conta de Twitter de Maduro, candidato à presidência da Venezuela

No sábado, Maduro havia denunciado uma "guerra suja que fazem a partir de Bogotá contra a paz na Venezuela, contra minha pessoa e contra o presidente"

Agência France-Presse
postado em 14/04/2013 21:19
Caracas - A conta no Twitter do candidato ;chavista; Nicolás Maduro foi atacada por hackers neste domingo, no final da votação para a presidência da Venezuela, denunciou seu comando de campanha, que responsabilizou a oposição e seus aliados em Bogotá.

"Foi ;hackeada; a conta do nosso presidente (interino), candidato da pátria e filho de (Hugo) Chávez, Nicolás Maduro, a conta do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e a conta da nossa irmã e jornalista Teresa Maniglia", denunciou o chefe de campanha Jorge Rodríguez.

[SAIBAMAIS]A ação "é mais uma amostra do grande desespero (da oposição) e queremos fazer um apelo ao comando antichavista para que conserve a calma, que na democracia se ganha e não se perde", disse Rodríguez em entrevista ao canal estatal VTV .

Rodríguez afirmou que o ataque foi realizado "por inescrupulosos, por promotores da guerra suja elaborada a partir de Bogotá (...) para perturbar o panorama eleitoral".

As contas @NicolasMaduro, @PartidoPSUV e @tmaniglia, chefe de imprensa da presidência, foram invadidas com mensagens como "Fraude eleitoral by @lulzsecperu #hacked" e "HACKED BY @LUZLSECPERU", minutos antes do fechamento das seções eleitorais, às 18H00 local (19H30 Brasília).

O vice-presidente e ministro de Ciência e Tecnologia, Jorge Arreaza, revelou que o governo teve que fazer uma "manobra" para "impedir mais ações de hackers conspiradores".

"Compatriotas, não há problemas com a Internet. Calma! Isto foi uma manobra breve para impedir a ação de mais hackers conspiradores a partir do exterior", escreveu Arreaza no Twitter.



No sábado, Maduro denunciou uma "guerra suja que fazem a partir de Bogotá contra a paz na Venezuela, contra minha pessoa e contra o presidente".

Maduro acusou o assessor político venezuelano Juan José Rendón de dirigir um "grupo de guerra suja para envenenar o clima eleitoral e inocular ódio que provoque violência na Venezuela".

J.J Rendón, como é mais conhecido, assessorou os presidentes venezuelanos Carlos Andrés Pérez e Rafael Caldera durante suas campanhas vitoriosas para as eleições de 1987 e 1993.

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