Rodrigo Craveiro
postado em 15/04/2013 08:12

O ditador norte-coreano, Kim Jong-un, não tem outra opção, a não ser desistir de testar seus mísseis balísticos e abortar o programa nuclear. O alerta partiu ontem do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, durante uma simbólica visita a Seul. ;Se Kim Jong-un decidir lançar um míssil, seja sobre o Mar do Japão, seja em alguma outra direção, estará escolhendo, deliberadamente, ignorar a comunidade internacional;, declarou, durante uma entrevista coletiva com o chanceler sul-coreano, Yun Byung-se. ;Será um erro enorme para ele escolher fazer isso, pois ele estaria isolando ainda mais seu país e sua população, que está francamente desesperada por comida, não por mísseis;, acrescentou. Kerry reforçou a determinação dos Estados Unidos em reagir a qualquer manobra arriscada da Coreia do Norte. ;Nós defenderemos nossos aliados, permaneceremos ao lado da Coreia do Sul e do Japão contra essas ameaças e nos defenderemos. (;) Kim Jong-un precisa entender qual resultado esse conflito terá;, disse.
Mais que uma demonstração de solidariedade ao governo da presidente Park Geun-Hye, a visita de Kerry é uma tentativa de Washington de forçar Pyongyang a aliviar a retórica belicista (Leia ao lado). ;A Coreia do Norte não será aceita como potência nuclear. A retórica que escutamos é simplesmente inaceitável;, afirmou o chefe da diplomacia norte-americana. Na véspera de viajar a Pequim, ele tornou ontem a pedir que a China exerça sua influência sobre Pyongyang e lembrou que o país tem ;um enorme potencial para fazer a diferença sobre este tema;.
Mais que uma demonstração de solidariedade ao governo da presidente Park Geun-Hye, a visita de Kerry é uma tentativa de Washington de forçar Pyongyang a aliviar a retórica belicista (Leia ao lado). ;A Coreia do Norte não será aceita como potência nuclear. A retórica que escutamos é simplesmente inaceitável;, afirmou o chefe da diplomacia norte-americana. Na véspera de viajar a Pequim, ele tornou ontem a pedir que a China exerça sua influência sobre Pyongyang e lembrou que o país tem ;um enorme potencial para fazer a diferença sobre este tema;.
