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Israel não cede aos terroristas, diz primeiro-ministro israelense

O político lembrou o que aconteceu com uma menina de 3 anos, hospitalizada há um mês em estado crítico depois de ter sido atingida por pedras supostamente jogadas por palestinos contra o carro em que estava com sua mãe e irmãos

postado em 15/04/2013 12:56
Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (15/4) que Israel não cederá aos "terroristas", durante uma cerimônia em ocasião do dia anual em memória aos soldados mortos e vítimas de atentados.

"O terrorismo não cai do céu, é obra dos humanos, de sub-humanos. Devemos vencê-los", declarou Netanyahu em seus discurso no cemitério militar de Mont Herzl.



Ele lembrou o que aconteceu com uma menina de 3 anos, hospitalizada há um mês em estado crítico depois de ter sido atingida por pedras supostamente jogadas por palestinos contra o carro em que estava com sua mãe e irmãos, moradores de uma colônia do norte da Cisjordânia. "Quero lembrar que uma pedra pode matar", lançou.

"O terrorismo das pedras jogadas em uma emboscada se acrescenta ao terrorismo de bombas incendiárias, facas, disparos de mísseis, explosivos, carros-bomba e atentados suicidas", enumerou, criticando os "doadores que, por vezes, não condenam os inimigos quando derramam sangue inocente".

Segundo estatísticas do Ministério da Defesa, divulgadas para esta ocasião, 92 soldados e membros das forças de segurança morreram no ano passado. Já o Ministério das Relações Exteriores contabilizou dez pessoas mortas em atentados em Israel e no exterior nos últimos doze meses.

Durante uma cerimônia no cemitério militar de Tel-Aviv, o ministro da Defesa, Moshé Yaalon, enumerou as ameaças que pesam sobre Israel. "Os ataques terroristas, os disparos de morteiros contra a população civil e as campanhas de deslegitimação são os desafios que nos esperam nos próximos anos e que vão exigir respostas com mão firme ", declarou.

As sirenes soaram às 11h00 locais (05h00 de Brasília) nesta segunda-feira e os motoristas e pedestres respeitaram dois minutos de silêncio em todo o país. Israel celebrará no final da tarde o "Dia da Independência", que marca os 65 anos de sua criação. Já os palestinos lembram no 15 de maio a "Nakba" ("Catástrofe" em árabe), que representa para eles a criação de Israel e o êxodo de 760.000 pessoas.

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