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Ataque em Boston não é o primeiro caso de atentados em eventos esportivos

A explosões perto da linha de chegada da Maratona de Boston, nos Estados Unidos, na segunda-feira matou três pessoas e deixou mais de 100 feridos

Agência France-Presse
postado em 16/04/2013 12:31
Paris - As explosões perto da linha de chegada da maratona de Boston (Estados Unidos), que mataram três pessoas na segunda-feira (15/4) e deixaram mais de 100 feridos, não foram o primeiro caso de ataque em eventos esportivos.

1972: Jogos Olímpicos de Munique
Membros do Setembro Negro, um grupo extremista palestino, tomaram como reféns atletas e dirigentes israelenses em 5 de setembro, durante os Jogos Olímpicos de Munique, reclamando a libertação de 232 compatriotas presos em Israel. Mataram dois atletas. Nove israelenses faleceram na intervenção da polícia alemã, assim como cinco dos oito sequestradores e um policial.

[SAIBAMAIS]1996: Jogos Olímpicos de Atlanta
Eric Robert Rudolph detonou uma bomba de fabricação caseira no Parque Olímpico do Centenário, durante uma apresentação dentro do programa cultural relacionado com os Jogos, em 27 de julho. Uma mulher morreu ao ser atingida na cabeça por um dos pregos que havia no explosivo, enquanto outras 111 pessoas ficaram feridas. Um cinegrafista turco faleceu vítima de um ataque cardíaco quando filmava a cena. Rudolph afirmou que pretendia protestar contra o aborto. Era suspeito de outros três atentados com bomba, cometidos em Atlanta contra uma discoteca frequentada por homossexuais, um prédio de escritórios e uma clínica.



2006: Iraque

A partir da queda de Saddam Hussein, o Iraque virou uma zona de perigo para atletas, vítimas de sequestros e assassinatos. Em maio, 15 atletas e dirigentes da equipe nacional de taekwondo foram sequestrados e nunca mais foram vistos. O técnico nacional de tênis foi morto ao lado de dois atletas por criminosos. O treinador da seleção de caratê também foi assassinado em 2009 em Mossul.

2008: Maratona do Sri Lanka
O atentado suicida de um suposto membro dos rebeldes separatistas dos Tigres de Libertação da Pátria Tâmil deixou 13 mortos, incluindo um ministro, e mais de 100 feridos na largada da maratona de Colombo, em 9 de abril.

2009: Seleção de críquete do Sri Lanka no Paquistão
Mais de 10 criminosos atacaram com granadas e armas automáticas o ônibus da seleção de críquete do Sri Lanka antes de uma partida amistosa contra o Paquistão em Lahore. O combate com as forças de segurança deixou oito mortos, seis guardas e dois civis. Seis jogadores ficaram feridos.

2010: Seleção do Togo na Copa Africana de futebol
Dois dirigentes da delegação do Togo e o motorista morreram em Angola em um ataque contra o ônibus, que foi metralhado durante vários minutos em sua passagem pela região de Cabinda em 8 de janeiro, quando viajava para a disputa da Copa Africana de Nações em Luanda. Dois jogadores foram gravemente feridos. O ataque foi reivindicado pelos separatistas da Frente de Libertação de Cabinda (FLEC). Togo ordenou o retorno da equipe ao país.

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