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Governo da Rússia afirma ter destruído 75% de reservas de armas químicas

De acordo com Viktor Kholstov, oficial encarregado da implementação da Convenção sobre Armas Químicas no Ministério do Comércio e Indústria, a Rússia está comprometida com a eliminação total dos estoques

Agência France-Presse
postado em 17/04/2013 11:50
Moscou - O governo da Rússia afirmou nesta quarta-feira que já destruiu aproximadamente 75% de suas reservas de armas químicas e está disposto a eliminar o restante até 2015, data limite definida pelas autoridades de defesa.

De acordo com Viktor Kholstov, oficial encarregado da implementação da Convenção sobre Armas Químicas no Ministério do Comércio e Indústria, a Rússia está comprometida com a eliminação total dos estoques. "Em termos de volume, eliminamos mais armas químicas do que todos os demais países", afirmou Kholstov em declarações reproduzidas pela agência Interfax. "Isto representa mais de 29.000 toneladas, 73% de todas as nossas reservas", acrescentou.



Kholstov afirmou que a Rússia já destruiu oito das 24 usinas utilizadas para fabricar essas armas. Quanto ao restante, 15 instalações já receberam certificados para que sejam reconvertidas ao setor industrial, e a última fábrica se encontra em processo para obter essa certificação. A Convenção Internacional sobre Armas Químicas havia estabelecido o mês abril de 2012 como limite para a eliminação desses armamentos, mas a Rússia teve de estender esse prazo até 2015 devido ao tamanho de seu arsenal.

Kholstov assegurou que a missão será cumprida a tempo, apesar de várias notícias na imprensa russa indicando que o país poderá estender esse prazo até 2020. A maior parte do arsenal químico da Rússia foi produzida durante o regime comunista, em instalações secretas que se espalhavam por todas as repúblicas que formavam a União. Todas as antigas repúblicas soviéticas também assinaram a Convenção sobre Armas Químicas.

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