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Número de mortos em protestos após eleições na Venezuela sobe para oito

Protestos são contra o resultado eleitoral, que elegeu Nicolás Maduro

Caracas - Pelo menos oito pessoas morreram na Venezuela após os protestos da oposição na segunda-feira (15/4) contra os resultados eleitorais, informou nesta quarta (17/4) o presidente eleito Nicolás Maduro, que insistiu em responsabilizar os opositores "fascistas" pela violência.

"Me informaram a respeito do falecimento de uma compatriota que estava ferida no hospital de Llanito (município opositor Baruta, leste de Caracas)", disse Maduro em um ato com governadores chavistas transmitido pelo canal oficial VTV.

A simpatizante governista "foi ferida com um tiro nas costas no momento em que defendia" um Centro de Diagnóstico Integral (CDI) promovido pelo falecido mandatário Hugo Chávez em aliança com Cuba, explicou Maduro.



A procuradora-geral, Luisa Ortega, havia informado na terça que sete pessoas tinham morrido, incluindo um policial, que 61 haviam ficado feridas e que 135 tinham sido detidas nas manifestações em várias regiões do país.

"Isto é a violência fascista, a intolerância e o ódio" da oposição, acrescentou Maduro, que derrotou nas eleições de domingo por uma vantagem apertada o opositor Capriles, que pediu a recontagem dos votos, algo descartado nesta quarta pelo Tribunal Supremo de Justiça.