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Coreia do Sul rejeita condições de Pyongyang para retomada de diálogo

O Exército norte-coreano se limitou a dar um ultimato a Seul e a dizer que se o Sul quer dialogar de verdade, "deve pedir desculpas por todas as ações hostis com a Coreia do Norte"



Após um terceiro teste nuclear norte-coreano, em 12 de fevereiro, e de um pacote de sanções da ONU contra Pyongyang, a tensão é crescente na península coreana. As condições para a retomada do diálogo são agora um tema dominante, após vários dias de temor envolvendo um novo disparo de mísseis por parte do Norte, por ocasião do 101; aniversário de nascimento do fundador do país e avô do atual dirigente, Kim Jong-un, no dia 15 de abril.

O Exército norte-coreano se limitou a dar um ultimato a Seul e a dizer que se o Sul quer dialogar de verdade, "deve pedir desculpas por todas as ações hostis com a Coreia do Norte". A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, e o secretário americano de Estado, John Kerry, vincularam recentemente a retomada do diálogo "à mudança de comportamento" do Norte e ao "respeito a suas obrigações internacionais, especialmente envolvendo seu programa nuclear".