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Tribunal rejeita recursos da defesa da empresa PIP e processo continua

Depois de deliberar, o tribunal rejeitou os recursos, que foram considerados "carentes de caráter sério". Os acusados podem ser condenados a até cinco anos de prisão. Mais de 5.200 mulheres processam a empresa

Agência France-Presse
postado em 18/04/2013 07:03

Marselha - O tribunal correcional de Marselha, que julga desde quarta-feira (17/4) o caso das, rejeitou nesta quinta-feira (18/4) dois recursos de constitucionalidade apresentados pela defesa e, assim, o processo continua.

No início da audiência desta quinta-feira (18), a juíza Claude Vieillard, que preside o tribunal, rejeitou o pedido dos advogados de dois acusados, que desejavam a transmissão ao tribunal de cassação de dois questionamentos de constitucionalidade.

Os advogados de Hannelore Font e Claude Couty, diretores da PIP, argumentavam que a maneira como a promotoria organizou o procedimento afeta os direitos da defesa. Depois de deliberar, o tribunal rejeitou os recursos, que foram considerados "carentes de caráter sério". "Portanto, a audiência prossegue e o tribunal vai examinar agora os incidentes relevados pelos acusados", disse a juíza.

Jean-Claude Mas, fundador da empresa PIP (Poly Implant Proth;se) e outros quatro diretores da companhia são processados por fraude pelo uso em implantes mamários um gel de silicone impróprio para uso médico. As próteses foram implantadas em dezenas de milhares de mulheres na França e no exterior, em particular na América Latina. Os acusados podem ser condenados a até cinco anos de prisão. Mais de 5.200 mulheres processam a empresa.

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