Agência France-Presse
postado em 19/04/2013 16:44
Cairo - Ao menos 82 pessoas ficaram feridas no Cairo nesta sexta-feira (19/4) em confrontos entre opositores e partidários do presidente islamita Mohamed Mursi, que se reuniram diante do Tribunal Supremo para pedir uma reforma do sistema judiciário. As duas partes jogaram pedras, coquetéis molotov e foram ouvidos tiros, segundo um testemunhas.
Os confrontos foram registrados em frente ao Tribunal Supremo, onde milhares de membros da Irmandade Muçulmana se reuniram para exigir uma reforma do sistema judiciário. "O povo quer um saneamento da justiça", gritaram milhares de partidários de Mursi, que, após sua chegada ao poder em junho, mantém relações tensas com o poder judiciário.
A Irmandade Muçulmana convocou esta manifestação no momento em que o Parlamento, dominado pelos islamitas, se prepara para discutir emendas para a lei judicial que preveem diminuir a idade de aposentadoria dos juízes de 70 para 60 anos. Os juízes acusaram os islamitas de tentarem se livrar desta forma dos magistrados hostis.
No mês passado, um tribunal rejeitou um decreto do presidente Mursi que destituía o procurador-geral, Abdel Meguid Mahmud, nomeado pelo já deposto presidente Hosni Mubarak.
Esse tribunal acusou Mursi de ter se extralimitado ao destituir Mahmud, acusado pelos militantes da revolta de 2011 de estar na origem da falta de provas apresentadas pela Promotoria nos processos dos líderes do regime anterior.
Em um comunicado, o primeiro-ministro Hicham Qandil advertiu que a "as manifestações acompanhadas de violência prejudicam totalmente a segurança e a economia do país e comprometem os planos de reformas".
Já o Ministério do Interior pediu que "todas as correntes políticas ajudem as forças de ordem a cumprir sua missão de dar segurança aos manifestantes para evitar que os confrontos deixem vítimas".
Os confrontos foram registrados em frente ao Tribunal Supremo, onde milhares de membros da Irmandade Muçulmana se reuniram para exigir uma reforma do sistema judiciário. "O povo quer um saneamento da justiça", gritaram milhares de partidários de Mursi, que, após sua chegada ao poder em junho, mantém relações tensas com o poder judiciário.
A Irmandade Muçulmana convocou esta manifestação no momento em que o Parlamento, dominado pelos islamitas, se prepara para discutir emendas para a lei judicial que preveem diminuir a idade de aposentadoria dos juízes de 70 para 60 anos. Os juízes acusaram os islamitas de tentarem se livrar desta forma dos magistrados hostis.
No mês passado, um tribunal rejeitou um decreto do presidente Mursi que destituía o procurador-geral, Abdel Meguid Mahmud, nomeado pelo já deposto presidente Hosni Mubarak.
Esse tribunal acusou Mursi de ter se extralimitado ao destituir Mahmud, acusado pelos militantes da revolta de 2011 de estar na origem da falta de provas apresentadas pela Promotoria nos processos dos líderes do regime anterior.
Em um comunicado, o primeiro-ministro Hicham Qandil advertiu que a "as manifestações acompanhadas de violência prejudicam totalmente a segurança e a economia do país e comprometem os planos de reformas".
Já o Ministério do Interior pediu que "todas as correntes políticas ajudem as forças de ordem a cumprir sua missão de dar segurança aos manifestantes para evitar que os confrontos deixem vítimas".