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Governo do Brasil elogia eleições presidenciais no Paraguai

Brasil aguarda que os líderes regionais analisem o processo como um todo para definir sobre o fim da suspensão temporária do país no Mercosul e na União de Nações Sul-Americanas (Unasul)

postado em 22/04/2013 13:36
O governo do Brasil acompanhou atentamente as eleições presidenciais no Paraguai, mas aguarda que os líderes regionais analisem o processo como um todo para definir sobre o fim da suspensão temporária do país no Mercosul e na União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar da Silva Nunes, elogiou nesta segunda-feira (22/4) à Agência Brasil a forma como ocorreram ontem (21) as eleições no território paraguaio, mas destacou que não há um "automatismo" relativo ao fim da suspensão do Paraguai nos blocos.

;Foi uma demonstração inequívoca de civismo no Paraguai;, ressaltou o embaixador à Agência Brasil. ;Isso enaltece a democracia do país;, acrescentou ele. ;Mas não existe um automatismo [no que se refere ao fim da suspensão]. Vários elementos têm de ser considerados. É preciso observar vários elementos antes de definir pela reintegração. Os chefes de Estado analisaram tudo.;



As eleições ocorreram no momento em que o Paraguai está suspenso do Mercosul e da Unasul, pois os líderes dos dois blocos discordaram da forma como foi conduzido o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo, em junho de 2006.

O porta-voz disse ainda que a análise por parte dos líderes do Mercosul e da Unasul ainda não têm data para ocorrer. Em junho, haverá Cúpula do Mercosul sob o comando do Uruguai. A posse do presidente eleito do Paraguai ocorrerá apenas em agosto, embora as eleições tenham ocorrido ontem.

Porém, os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai) e Juan Manuel Santos (Colômbia) enviaram mensagens de felicitações ao presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes. Os três presidentes indicaram que o fim da suspensão do Paraguai dos blocos regionais está próximo porque o país demonstrou ter respeitado as instituições democráticas, na forma como ocorreram as eleições ontem.

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