postado em 22/04/2013 19:47
Bogotá - O chanceler venezuelano, Elías Jaua, disse nesta segunda-feira (22/4) que tomará "medidas de ordem comercial, energética, econômica e política" contra os Estados Unidos, caso a Venezuela receba algum tipo de sanção dos norte-americanos. A declaração de Jaua, foi uma resposta à secretária de Estado adjunta norte-americana para a América Latina, Roberta Jacobson, que insiste em uma recontagem dos votos para que haja "confiança" no resultado eleitoral do país.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) fará uma auditoria nas urnas restantes e já declarou que o procedimento é diferente de uma recontagem manual, voto a voto. Nesse cenário, o ministro das Relações Exteriores endureceu o discurso dizendo que a Venezuela não aceitará ameaças de nenhum império: "Muito menos, ameaças de um império decadente como os Estados Unidos", disse.
Roberta Jacobson não falou que os Estados Unidos aplicaria sanções à Venezuela, mas não descartou a possibilidade. "Não podemos dizer se vamos implementar sanções ou se não vamos implementá-las", disse hoje a secretária de Estado adjunta em entrevista, quando lhe perguntaram se os Estados Unidos poderiam tomar tal atitude em relação à Venezuela.
Elías Jaua ressaltou que as palavras da secretária foram grosseiras e inaceitáveis. "Essas declarações são ingerencistas e propõem um comportamento parcial por parte de [Roberta] Jacobson. Na Venezuela não haverá recontagem dos votos, porque temos um dos melhores sistemas eleitorais do mundo", acrescentou.
Ele disse ainda que foi orientado pelo presidente Nicolás Maduro a responder com reciprocidade, caso sofra alguma sanção. Um exemplo de medida econômica da Venezuela contra os Estados Unidos poderia ser a suspensão do fornecimento do petróleo venezuelano aos EUA. Os norte-americanos estão entre os maiores compradores do petróleo da Venezuela.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) fará uma auditoria nas urnas restantes e já declarou que o procedimento é diferente de uma recontagem manual, voto a voto. Nesse cenário, o ministro das Relações Exteriores endureceu o discurso dizendo que a Venezuela não aceitará ameaças de nenhum império: "Muito menos, ameaças de um império decadente como os Estados Unidos", disse.
Roberta Jacobson não falou que os Estados Unidos aplicaria sanções à Venezuela, mas não descartou a possibilidade. "Não podemos dizer se vamos implementar sanções ou se não vamos implementá-las", disse hoje a secretária de Estado adjunta em entrevista, quando lhe perguntaram se os Estados Unidos poderiam tomar tal atitude em relação à Venezuela.
Elías Jaua ressaltou que as palavras da secretária foram grosseiras e inaceitáveis. "Essas declarações são ingerencistas e propõem um comportamento parcial por parte de [Roberta] Jacobson. Na Venezuela não haverá recontagem dos votos, porque temos um dos melhores sistemas eleitorais do mundo", acrescentou.
Ele disse ainda que foi orientado pelo presidente Nicolás Maduro a responder com reciprocidade, caso sofra alguma sanção. Um exemplo de medida econômica da Venezuela contra os Estados Unidos poderia ser a suspensão do fornecimento do petróleo venezuelano aos EUA. Os norte-americanos estão entre os maiores compradores do petróleo da Venezuela.