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Soldado americano admite homicídio de cinco militares dos EUA

Em maio de 2009, Russell foi acusado de assassinatos em uma clínica para soldados em tratamento para transtorno de estresse pós-traumático, em Camp Liberty, a maior base americana no Iraque

Agência France-Presse
postado em 22/04/2013 20:02
Los Angeles - O sargento do Exército americano John Russell se declarou culpado nesta segunda-feira pelo assassinato de cinco dos seus colegas no Iraque, quatro anos atrás, em um acordo para escapar da pena de morte, anunciou um porta-voz militar.

Em maio de 2009, Russell foi acusado de assassinatos em uma clínica para soldados em tratamento para transtorno de estresse pós-traumático, em Camp Liberty, a maior base americana no Iraque.



Russell, que em um primeiro momento negou sua responsabilidade no episódio, "afirmou: ;eu matei essas pessoas;, declarou o porta-voz da base Gary Dangerfield.

De acordo com o assessor, o militar não admitiu homicídio doloso, o que a Promotoria vinha tentando provar. "Ele disse apenas que os matou. Ele não disse que teve intenção de fazer, com base em sua condição mental", disse Dangerfield. "Concordamos que a pena de morte está descartada, de modo que... O máximo que ele enfrentará será prisão perpétua, sem possibilidade de condicional", explicou o porta-voz, acrescentando que a sentença será decretada por uma corte marcial.

Russell está preso na Base Lewis-McChord, em Seattle.

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