postado em 23/04/2013 09:39
Autoridades do governo colombiano e integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc)-Exército do Povo (EP) voltam a se reunir nesta terça-feira (23/4) em Havana, capital cubana, para mais uma etapa de negociações em busca do acordo de paz. As reuniões, que tiveram início em novembro de 2012, ocorrem um mês depois do último encontro. O acordo tem como mediadores integrantes dos governos de Cuba, da Noruega, Venezuela e do Chile.
Em comunicado, os negociadores informaram que essa etapa das reuniões refere-se ao desenvolvimento agrário, que é o primeiro item de cinco pontos que devem estar no acordo de paz. Haverá ainda reuniões no período de 28 a 30, em Bogotá, na Colômbia. A expectativa é que cerca de 200 pessoas participem.
Em comunicado, os negociadores informaram que essa etapa das reuniões refere-se ao desenvolvimento agrário, que é o primeiro item de cinco pontos que devem estar no acordo de paz. Haverá ainda reuniões no período de 28 a 30, em Bogotá, na Colômbia. A expectativa é que cerca de 200 pessoas participem.
O acordo deve incluir os seguintes aspectos: o fim do conflito armado, uma solução para o problema das drogas ilícitas, os direitos das vítimas e os mecanismos de verificação do pacto negociado, além das questões relativas ao tema agrário.
No último dia 18, o negociador-chefe do governo, Humberto de la Calle, pediu que setores contrários ao fechamento de um acordo de paz deixem de criticar o processo. "Temos que ser capazes de resolver, em democracia, essas diferenças", disse ele.
[SAIBAMAIS]O governo colombiano foi criticado por alguns políticos, incluindo os ex-presidentes Álvaro Uribe e Andrés Pastrana, que condenam a forma como as negociações de paz são conduzidas. Para setores do Judiciário, o marco jurídico para a paz, aprovado no ano passado, pode favorecer a impunidade.
Calle ressaltou que há vários pensamentos em "guerra", uma referência a pessoas contrárias ao diálogo com as Farc. Segundo ele, existe também quem, diante do dilema da Justiça transicional (possibilidade de redução de penas e perdão), tema que ocorra maior impunidade e quem queira, em maior ou menor grau, mais severidade. De acordo com o negociador do governo, todas as ideias são válidas. "Temos que entender a discussão e assumí-la com tolerância", disse.
O processo de paz vem recebendo apoio também da comunidade internacional, como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), União Europeia e Organização das Nações Unidas (ONU). Há cinco dias, um grupo de congressistas norte-americanos entregou ao secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, uma carta de apoio às negociações de paz.
No último dia 18, o negociador-chefe do governo, Humberto de la Calle, pediu que setores contrários ao fechamento de um acordo de paz deixem de criticar o processo. "Temos que ser capazes de resolver, em democracia, essas diferenças", disse ele.
[SAIBAMAIS]O governo colombiano foi criticado por alguns políticos, incluindo os ex-presidentes Álvaro Uribe e Andrés Pastrana, que condenam a forma como as negociações de paz são conduzidas. Para setores do Judiciário, o marco jurídico para a paz, aprovado no ano passado, pode favorecer a impunidade.
Calle ressaltou que há vários pensamentos em "guerra", uma referência a pessoas contrárias ao diálogo com as Farc. Segundo ele, existe também quem, diante do dilema da Justiça transicional (possibilidade de redução de penas e perdão), tema que ocorra maior impunidade e quem queira, em maior ou menor grau, mais severidade. De acordo com o negociador do governo, todas as ideias são válidas. "Temos que entender a discussão e assumí-la com tolerância", disse.
O processo de paz vem recebendo apoio também da comunidade internacional, como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), União Europeia e Organização das Nações Unidas (ONU). Há cinco dias, um grupo de congressistas norte-americanos entregou ao secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, uma carta de apoio às negociações de paz.