Agência France-Presse
postado em 23/04/2013 11:26
Damasco - Os sequestradores de dois bispos capturados na segunda-feira (22/4) na Síria podem ser "jihadistas chechenos", afirmaram nesta terça-feira fontes das Igrejas síria e grega ortodoxa e o ministério sírio do Waqf, encarregado dos assuntos religiosos.
O bispo Yohanna Ibrahim, chefe da diocese síria ortodoxa de Alepo, e o bispo Bulos Yaziji, chefe da diocese grega ortodoxa da mesma cidade, foram sequestrados quando voltavam da fronteira turca, informou uma fonte da diocese síria ortodoxa. "Segundo as informações recebidas, um grupo armado de chechenos parou seu carro e sequestrou os bispos. O motorista foi assassinado", afirmou, sem informar o local exato do sequestro nem as circunstâncias da morte do motorista.
O bispo Yohanna Ibrahim, chefe da diocese síria ortodoxa de Alepo, e o bispo Bulos Yaziji, chefe da diocese grega ortodoxa da mesma cidade, foram sequestrados quando voltavam da fronteira turca, informou uma fonte da diocese síria ortodoxa. "Segundo as informações recebidas, um grupo armado de chechenos parou seu carro e sequestrou os bispos. O motorista foi assassinado", afirmou, sem informar o local exato do sequestro nem as circunstâncias da morte do motorista.
Nesta terça, o papa Francisco pediu a libertação dos dois bispos. "O Papa segue os acontecimentos com profunda participação e intensa oração e pede pela saúde e pela libertação dos dois bispos", declarou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, referindo-se aos bispos ortodoxos sequestrados quando realizavam trabalhos humanitários no povoado de Kafr Dael.
[SAIBAMAIS]"Trata-se de um incidente muito grave", disse Lombardi, depois de condenar a dramática situação vivida pela Síria e, em particular, pela comunidade cristã. Os cristãos, que constituem cerca de 5% da população síria, são especialmente vulneráveis no contexto de anarquia favorecido pelo conflito que atinge o país desde o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad, em março de 2011, ressaltam as organizações de defesa dos direitos humanos.
[SAIBAMAIS]"Trata-se de um incidente muito grave", disse Lombardi, depois de condenar a dramática situação vivida pela Síria e, em particular, pela comunidade cristã. Os cristãos, que constituem cerca de 5% da população síria, são especialmente vulneráveis no contexto de anarquia favorecido pelo conflito que atinge o país desde o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad, em março de 2011, ressaltam as organizações de defesa dos direitos humanos.