Agência France-Presse
postado em 23/04/2013 19:41
Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, designou nesta terça-feira (23/4) o deputado Calixto Ortega como o encarregado de Negócios nos Estados Unidos para "aumentar o diálogo" com vários setores desse país, depois que Washington desmentiu sanções contra Caracas. "Há tempos, vinha-se avaliando a nomeação de um novo encarregado de Negócios em nossa embaixada em Washington e, efetivamente, decidi nomear o deputado Calixto Ortega (...) para que aumente o diálogo com a sociedade americana (...) com o Congresso, senadores", informou Maduro, durante uma reunião com governadores transmitida pelo canal oficial VTV. Ortega substituirá Angelo Rivero, no cargo desde 2008.
O presidente fez o anúncio depois que o porta-voz do Departamento de Estado Patrick Ventrell negou que os Estados Unidos estejam estudando sanções contra Venezuela, após a eleição de 14 de abril, na qual Maduro foi eleito. Washington ainda não reconheceu o resultado da eleição na Venezuela. "Não estou a par de nenhuma gestão particular em termos de sanções contra a Venezuela neste momento", disse Ventrell, em entrevista coletiva.
Na segunda-feira, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, ameaçou com represálias "na ordem comercial, energética, econômico e político" contra os Estados Unidos, depois que a encarregada para a América Latina do Departamento de Estado, Roberta Jacobson, insistiu na necessidade de uma recontagem de votos.
Nessa entrevista à rede CNN, no domingo, Jacobson afirmou: "Não podemos dizer se vamos implementar sanções, ou se não vamos implementar sanções".
Já na segunda-feira, Maduro declarou que seu país recebia bem o "importante esclarecimento" dado por Ventrell. "Se a declaração do porta-voz do Departamento de Estado pode ser tomada como uma posição oficial dos Estados Unidos, nós recebemos positivamente essa declaração", frisou.
Caracas e Washington têm mantido uma delicada relação diplomática desde que Chávez chegou ao poder em 1999, e desde 2010 não têm embaixadores. Apesar disso, os EUA continuam a ser o principal cliente do petróleo venezuelano, com a compra de 900 mil barris por dia.
O presidente fez o anúncio depois que o porta-voz do Departamento de Estado Patrick Ventrell negou que os Estados Unidos estejam estudando sanções contra Venezuela, após a eleição de 14 de abril, na qual Maduro foi eleito. Washington ainda não reconheceu o resultado da eleição na Venezuela. "Não estou a par de nenhuma gestão particular em termos de sanções contra a Venezuela neste momento", disse Ventrell, em entrevista coletiva.
Na segunda-feira, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, ameaçou com represálias "na ordem comercial, energética, econômico e político" contra os Estados Unidos, depois que a encarregada para a América Latina do Departamento de Estado, Roberta Jacobson, insistiu na necessidade de uma recontagem de votos.
Nessa entrevista à rede CNN, no domingo, Jacobson afirmou: "Não podemos dizer se vamos implementar sanções, ou se não vamos implementar sanções".
Já na segunda-feira, Maduro declarou que seu país recebia bem o "importante esclarecimento" dado por Ventrell. "Se a declaração do porta-voz do Departamento de Estado pode ser tomada como uma posição oficial dos Estados Unidos, nós recebemos positivamente essa declaração", frisou.
Caracas e Washington têm mantido uma delicada relação diplomática desde que Chávez chegou ao poder em 1999, e desde 2010 não têm embaixadores. Apesar disso, os EUA continuam a ser o principal cliente do petróleo venezuelano, com a compra de 900 mil barris por dia.