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Integrante de grupo Pussy Riot pede liberdade condicional na Rússia

O caso de Nadejda Tolokonnikova, que já havia cumprido seis meses de prisão provisória antes de sua condenação. A advogada destacou perante o juiz que a jovem tem uma filha pequena



Segundo a legislação russa, toda pessoa condenada pode obter uma libertação condicional depois de ter cumprido a metade de sua pena. Este é o caso de Nadejda Tolokonnikova, que já havia cumprido seis meses de prisão provisória antes de sua condenação. A advogada, Irina Jrunova, destacou perante o juiz que a jovem tem uma filha pequena.

[SAIBAMAIS]"Ela tem uma família, uma criatura. Sua filha precisa dela, é indispensável que a família possa se reunir outra vez para permitir que a menina se desenvolva plenamente", alegou. A defesa também leu um chamado assinado por vários defensores dos direitos humanos, incluindo a ex-dissidente soviética Liudmila Alexeeva, e o diretor da organização não governamental Memorial, Oleg Orlov.

"Nós consideramos inútil continuar isolando Tolokonnikova da sociedade", afirmam na carta. Nadejda Tolokonnikova, Maria Alekhina e Ekaterina Samutsevich foram presas em fevereiro de 2012 na Catedral de Cristo Salvador de Moscou, onde dançaram e cantaram uma oração punk pedindo à Santa Virgem que expulsasse Putin para denunciar um coluio entre a Igreja ortodoxa e o poder político.