Agência France-Presse
postado em 26/04/2013 17:42
Pequim - A China anunciou que condenou, desde 2011, 1.449 pessoas a penas que vão de cinco anos de prisão à pena de morte por "captação ilegal de fundos", uma prática frequente em um país onde as pequenas empresas não têm acesso a créditos bancários, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (26/4).
Ao todo, 4.170 pessoas já foram consideradas culpadas por esse crime, revela a página oficial do governo na Internet. Não há informações sobre o número de condenados à pena capital.
O índice de sentenças "severas", incluindo a pena de morte, reflete a "determinação de reprimir as captações ilegais de fundos", afirma Du Jinfu, responsável pelo Ministério de Segurança Pública, encarregado da luta contra essas práticas.
Os desvios ilegais de fundos englobam um amplo leque de atividades fraudulentas, entre elas, venda de bens imobiliários e participação em empresas com o objetivo de arrecadar fundos que, em geral, servem para conceder empréstimos a taxas exorbitantes.
O sistema bancário chinês, controlado pelo Estado, não tem permissão para cobrar altas taxas de empréstimos de risco, o que os torna pouco propensos a oferecer crédito às pequenas e médias empresas. Desse modo, os empresários ficam sujeitos a empréstimos ilegais.
Vários economistas, incluindo representantes do Banco Mundial, pediram que a China liberalize as taxas de juros para estimular os bancos a conceder empréstimos às pequenas empresas.
Em 2009, a condenação à morte da rica empresária Wu Ying, por ter se apropriado de fundos ilegalmente, provocou forte polêmica na opinião pública. Sua pena acabou sendo substituída pela prisão perpétua em 2012, por ordem do Supremo Tribunal.
No ano passado, o governo chinês implementou um programa piloto para financiar as pequenas e médias empresas na região de Wenzhou e na cidade de Zhejiang, onde escritórios clandestinos fixavam taxas de juros de até mais de 40% ao ano. Nessa cidade, atingida por uma grave crise financeira em 2011, vários empresários insolventes se suicidaram ou fugiram.
Ao todo, 4.170 pessoas já foram consideradas culpadas por esse crime, revela a página oficial do governo na Internet. Não há informações sobre o número de condenados à pena capital.
O índice de sentenças "severas", incluindo a pena de morte, reflete a "determinação de reprimir as captações ilegais de fundos", afirma Du Jinfu, responsável pelo Ministério de Segurança Pública, encarregado da luta contra essas práticas.
Os desvios ilegais de fundos englobam um amplo leque de atividades fraudulentas, entre elas, venda de bens imobiliários e participação em empresas com o objetivo de arrecadar fundos que, em geral, servem para conceder empréstimos a taxas exorbitantes.
O sistema bancário chinês, controlado pelo Estado, não tem permissão para cobrar altas taxas de empréstimos de risco, o que os torna pouco propensos a oferecer crédito às pequenas e médias empresas. Desse modo, os empresários ficam sujeitos a empréstimos ilegais.
Vários economistas, incluindo representantes do Banco Mundial, pediram que a China liberalize as taxas de juros para estimular os bancos a conceder empréstimos às pequenas empresas.
Em 2009, a condenação à morte da rica empresária Wu Ying, por ter se apropriado de fundos ilegalmente, provocou forte polêmica na opinião pública. Sua pena acabou sendo substituída pela prisão perpétua em 2012, por ordem do Supremo Tribunal.
No ano passado, o governo chinês implementou um programa piloto para financiar as pequenas e médias empresas na região de Wenzhou e na cidade de Zhejiang, onde escritórios clandestinos fixavam taxas de juros de até mais de 40% ao ano. Nessa cidade, atingida por uma grave crise financeira em 2011, vários empresários insolventes se suicidaram ou fugiram.