Agência France-Presse
postado em 27/04/2013 08:53
Bagdá - Os recentes atos de violência religiosa no Iraque foram provocados do exterior, afirmou neste sábado (27/4) o primeiro-ministro iraquiano Nuri al-Maliki, em referência à Síria, após cinco dias de confrontos que deixaram mais de 200 mortos no país. "O conflito religioso voltou ao Iraque, já que começou em outra parte da região", afirmou o primeiro-ministro.
Nos últimos cinco dias, mais de 200 pessoas e 300 ficaram feridas no Iraque, a maioria em confrontos entre as forças de segurança e manifestantes sunitas armados. "O sectarismo é ruim e o vento do sectarismo não precisa de uma autorização para passar de um país ao outro, porque se começa em um lugar vai se deslocar a outro lugar", disse o primeiro-ministro. "A luta bate à porta de todos e ninguém sobreviverá se entrar, porque há um vento por trás, e dinheiro e planos", completou Maliki.
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O comandante da milícia Sahwa no Iraque, inimiga da Al-Qaeda, ameaçou neste sábado uma guerra contra os militantes se estes não entregarem os que mataram neste sábado cinco soldados iraquianos e cinco membros da milícia. "Se os responsáveis não forem entregues, os Sahwa aplicarão os procedimentos necessários e farão o que fizeram em 2006", afirmou o xeque Wissam al-Hardan.
[SAIBAMAIS]Em 2006, os milicianos Sahwa combateram com extrema violência os militantes sunitas, em apoio ao governo. Cinco oficiais dos serviços de inteligência militar morreram em um ataque ao oeste de Bagdá e cinco milicianos que combate a Al-Qaeda foram assassinados a tiros ao norte da capital iraquiana neste sábado.
Soldados seguiam em um veículo para a área de um protesto contra o governo quando foram atacados por homens armados. Os militares abriram fogo, um confronto teve início e quatro soldados morreram e outro ficou ferido, segundo fontes oficiais. Homens armados também mataram um soldado e feriram outro em um incidente similar com outra viatura na mesma região.
Outro ataque matou cinco integrantes da milícia Sahwa, rival da Al-Qaeda, em um posto de controle ao sul de Tikrit, que fica ao norte de Bagdá.
Há quatro meses os manifestantes sunitas exigem a renúncia de Maliki, um xiita acusado de centralizar o poder e marginalizar os sunitas.
Nos últimos cinco dias, mais de 200 pessoas e 300 ficaram feridas no Iraque, a maioria em confrontos entre as forças de segurança e manifestantes sunitas armados. "O sectarismo é ruim e o vento do sectarismo não precisa de uma autorização para passar de um país ao outro, porque se começa em um lugar vai se deslocar a outro lugar", disse o primeiro-ministro. "A luta bate à porta de todos e ninguém sobreviverá se entrar, porque há um vento por trás, e dinheiro e planos", completou Maliki.
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O comandante da milícia Sahwa no Iraque, inimiga da Al-Qaeda, ameaçou neste sábado uma guerra contra os militantes se estes não entregarem os que mataram neste sábado cinco soldados iraquianos e cinco membros da milícia. "Se os responsáveis não forem entregues, os Sahwa aplicarão os procedimentos necessários e farão o que fizeram em 2006", afirmou o xeque Wissam al-Hardan.
[SAIBAMAIS]Em 2006, os milicianos Sahwa combateram com extrema violência os militantes sunitas, em apoio ao governo. Cinco oficiais dos serviços de inteligência militar morreram em um ataque ao oeste de Bagdá e cinco milicianos que combate a Al-Qaeda foram assassinados a tiros ao norte da capital iraquiana neste sábado.
Soldados seguiam em um veículo para a área de um protesto contra o governo quando foram atacados por homens armados. Os militares abriram fogo, um confronto teve início e quatro soldados morreram e outro ficou ferido, segundo fontes oficiais. Homens armados também mataram um soldado e feriram outro em um incidente similar com outra viatura na mesma região.
Outro ataque matou cinco integrantes da milícia Sahwa, rival da Al-Qaeda, em um posto de controle ao sul de Tikrit, que fica ao norte de Bagdá.
Há quatro meses os manifestantes sunitas exigem a renúncia de Maliki, um xiita acusado de centralizar o poder e marginalizar os sunitas.