Agência France-Presse
postado em 29/04/2013 12:00
Madri - O grupo têxtil espanhol Mango informou nesta segunda-feira (29/4) que encomendou apenas amostras da empresa Phantom, proprietária de um dos ateliês de confecção instalados no edifício que desabou na quarta-feira em Bangladesh deixando mais de 380 mortos.

"A Mango quer esclarecer o fato de que a Phantom não era fornecedora da empresa, embora estivesse previsto que produzisse amostras para várias coleções da companhia, amostras cuja produção não havia começado", disse a Mango em sua página no Facebook. "A Mango não havia realizado uma auditoria social porque a Phantom não era fornecedora da empresa", acrescentou a fabricante espanhola na rede social.
[SAIBAMAIS]O grupo lembrou que tem como regra realizar "uma auditoria social do conjunto de seus fornecedores antes de estabelecer qualquer relação comercial para verificar as condições de trabalho de seus funcionários". Garante, sobretudo, que nenhuma criança esteja empregada e comprova a segurança do local de trabalho, a remuneração e os horários de trabalho, disse.
No caso da Phantom, no entanto, tal auditoria não teria permitido detectar os defeitos na estrutura do edifício, estimou a Mango. A Phantom Apparels, empresa sediada em Bangladesh, era, em associação com a empresa espanhola Textile Audit Company (TAC), proprietária de um dos ateliês de confecção instalados no edifício que desabou na quarta-feira em Savar, nos arredores de Daca, deixando 381 mortos.
Aminul Islam, presidente da Phantom-Tac, foi detido no sábado com outros dois proprietários de ateliês. A polícia segue buscando o diretor-geral da empresa, o espanhol David Mayor.
[SAIBAMAIS]O grupo lembrou que tem como regra realizar "uma auditoria social do conjunto de seus fornecedores antes de estabelecer qualquer relação comercial para verificar as condições de trabalho de seus funcionários". Garante, sobretudo, que nenhuma criança esteja empregada e comprova a segurança do local de trabalho, a remuneração e os horários de trabalho, disse.
No caso da Phantom, no entanto, tal auditoria não teria permitido detectar os defeitos na estrutura do edifício, estimou a Mango. A Phantom Apparels, empresa sediada em Bangladesh, era, em associação com a empresa espanhola Textile Audit Company (TAC), proprietária de um dos ateliês de confecção instalados no edifício que desabou na quarta-feira em Savar, nos arredores de Daca, deixando 381 mortos.
Aminul Islam, presidente da Phantom-Tac, foi detido no sábado com outros dois proprietários de ateliês. A polícia segue buscando o diretor-geral da empresa, o espanhol David Mayor.