Agência France-Presse
postado em 29/04/2013 12:51
Paris - A funcionária da ONU responsável pelo clima, Christiana Figueres, expressou nesta segunda-feira (29/4) sua "preocupação" e fez um apelo a uma ação "urgente" ante a evolução da concentração de CO2 na atmosfera, a ponto de superar o limiar simbólico dos 400 ppm (partes por milhão).
De acordo com o Observatório Mauna Loa, no Havaí, que depende da Agência americana Oceânica e Atmosférica (NOAA), a concentração de CO2 em nosso planeta chegou a 399,72 ppm em 25 de abril. "Estamos perto de exceder o limite de 400 ppm", declarou Figueres às delegações de mais de 190 países reunidas para preparar a rodada anual de negociações sobre a luta contra as mudanças climáticas, que terá lugar no final do ano em Varsóvia, de acordo com um comunicado da ONU.
[SAIBAMAIS]Além disso, "recebo-os com grande ansiedade", lançou aos negociadores, expressando a necessidade "de um senso de urgência mais forte". Esta é a primeira reunião das delegações desde a conferência em Doha, no final de 2012. A comunidade internacional fixou como meta chegar a um acordo até 2015 que exija todos os países, incluindo os dois maiores poluidores, China e Estados Unidos, a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa (GEE). O acordo deveria entrar em vigor em 2020.
O objetivo é conter o aumento de 2;C acima dos níveis pré-industriais, o limite além do qual os cientistas acreditam que o sistema climático entrará em colapso. Para se manter em uma temperatura entre 2;C e 2,4;C exigiria picos de concentração de CO2 entre 350 e 400 ppm (ou entre 445 e 490 ppm para todos os GEE), de acordo com o último relatório do grupo dos peritos da ONU sobre o clima, o IPCC.
Segundo o Scripps Institution of Oceanography, que trabalha com o Observatório de Mauna Loa, a concentração de CO2 poderá exceder 400 ppm em maio pela primeira vez na história humana. Os primeiros dados registrados em março de 1958 situava-se em 316 ppm. Antes da era industrial e da utilização de combustíveis fósseis, a concentração de CO2 era estimada em 280 ppm.
O nível de CO2, o principal gás do efeito estufa, provavelmente era de 400 ppm durante o período geológico do Plioceno, entre 3,2 milhões e 5 milhões de anos atrás, quando a Terra marcava de 2 a 3 graus a mais, indica o Scripps em um comunicado.
De acordo com o Observatório Mauna Loa, no Havaí, que depende da Agência americana Oceânica e Atmosférica (NOAA), a concentração de CO2 em nosso planeta chegou a 399,72 ppm em 25 de abril. "Estamos perto de exceder o limite de 400 ppm", declarou Figueres às delegações de mais de 190 países reunidas para preparar a rodada anual de negociações sobre a luta contra as mudanças climáticas, que terá lugar no final do ano em Varsóvia, de acordo com um comunicado da ONU.
[SAIBAMAIS]Além disso, "recebo-os com grande ansiedade", lançou aos negociadores, expressando a necessidade "de um senso de urgência mais forte". Esta é a primeira reunião das delegações desde a conferência em Doha, no final de 2012. A comunidade internacional fixou como meta chegar a um acordo até 2015 que exija todos os países, incluindo os dois maiores poluidores, China e Estados Unidos, a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa (GEE). O acordo deveria entrar em vigor em 2020.
O objetivo é conter o aumento de 2;C acima dos níveis pré-industriais, o limite além do qual os cientistas acreditam que o sistema climático entrará em colapso. Para se manter em uma temperatura entre 2;C e 2,4;C exigiria picos de concentração de CO2 entre 350 e 400 ppm (ou entre 445 e 490 ppm para todos os GEE), de acordo com o último relatório do grupo dos peritos da ONU sobre o clima, o IPCC.
Segundo o Scripps Institution of Oceanography, que trabalha com o Observatório de Mauna Loa, a concentração de CO2 poderá exceder 400 ppm em maio pela primeira vez na história humana. Os primeiros dados registrados em março de 1958 situava-se em 316 ppm. Antes da era industrial e da utilização de combustíveis fósseis, a concentração de CO2 era estimada em 280 ppm.
O nível de CO2, o principal gás do efeito estufa, provavelmente era de 400 ppm durante o período geológico do Plioceno, entre 3,2 milhões e 5 milhões de anos atrás, quando a Terra marcava de 2 a 3 graus a mais, indica o Scripps em um comunicado.