Agência France-Presse
postado em 29/04/2013 12:57
Pristina - Um tribunal europeu condenou nesta segunda-feira (29/4) cinco médicos kosovares a penas de até oito anos de prisão por tráfico de órgãos em Kosovo, no veredito de um caso que remonta a 2008 e cujas ramificações se estendem a Europa, América do Norte e Oriente Médio.
[SAIBAMAIS]A pena mais importante, de oito anos de prisão, foi pronunciada contra o urologista Lutfi Dervishi, enquanto seu filho, o médico Arban Dervishi, foi condenado a sete anos e três meses de prisão. Três acusados, todos médicos, foram condenados a penas de até três anos. Outros dois acusados, entre eles o ex-funcionário do alto escalão do Ministério da Saúde Ilir Rrecaj, foram absolvidos no julgamento, iniciado em 2011.
Durante o processo, Rrecaj reconheceu que transplantes ilegais aconteciam na clínica, mas negou envolvimento. Os réus foram acusados de crime organizado e exercício ilegal da atividade médica, segundo a ata de acusação redigida pelo procurador europeu Jonathan Ratel.
Segundo a mesma fonte, mais de 30 extrações de rins e transplantes foram realizados ilegalmente na clínica Medicus, fechada em 2008, quando estourou o escândalo. Os doadores, recrutados na Europa ou Ásia Central, tinham a promessa de que receberiam, cada um, cerca de 15 mil euros, enquanto os que recebiam os órgãos estavam dispostos a pagar, cada um, até 100 mil euros pela intervenção cirúrgica.
A ata de acusação designa o cidadão israelense Moshe Harel como cérebro de uma rede de recrutamento de doadores e receptores de órgãos. O médico turco Yusuf Ercin Sonmez é suspeito de ter realizado os enxertos de órgãos na clínica Medicus. Nenhum dos dois consta entre os acusados no processo, uma vez que não foram colocados à disposição do tribunal europeu.
[SAIBAMAIS]A pena mais importante, de oito anos de prisão, foi pronunciada contra o urologista Lutfi Dervishi, enquanto seu filho, o médico Arban Dervishi, foi condenado a sete anos e três meses de prisão. Três acusados, todos médicos, foram condenados a penas de até três anos. Outros dois acusados, entre eles o ex-funcionário do alto escalão do Ministério da Saúde Ilir Rrecaj, foram absolvidos no julgamento, iniciado em 2011.
Durante o processo, Rrecaj reconheceu que transplantes ilegais aconteciam na clínica, mas negou envolvimento. Os réus foram acusados de crime organizado e exercício ilegal da atividade médica, segundo a ata de acusação redigida pelo procurador europeu Jonathan Ratel.
Segundo a mesma fonte, mais de 30 extrações de rins e transplantes foram realizados ilegalmente na clínica Medicus, fechada em 2008, quando estourou o escândalo. Os doadores, recrutados na Europa ou Ásia Central, tinham a promessa de que receberiam, cada um, cerca de 15 mil euros, enquanto os que recebiam os órgãos estavam dispostos a pagar, cada um, até 100 mil euros pela intervenção cirúrgica.
A ata de acusação designa o cidadão israelense Moshe Harel como cérebro de uma rede de recrutamento de doadores e receptores de órgãos. O médico turco Yusuf Ercin Sonmez é suspeito de ter realizado os enxertos de órgãos na clínica Medicus. Nenhum dos dois consta entre os acusados no processo, uma vez que não foram colocados à disposição do tribunal europeu.