Agência France-Presse
postado em 29/04/2013 13:40
Havana - Os negociadores da guerrilha comunista das Farc e do governo da Colômbia saudaram nesta segunda-feira (29/4) em Havana o fórum inaugurado na véspera em Bogotá sobre participação política, um dos temas centrais da agenda das negociações de paz.
"Sem armas, o Estado oferece garantias para que o antigo grupo à margem da lei se incorpore à democracia", disse o chefe negociador do governo, o ex-vice-presidente Humberto de la Calle, em um comunicado lido antes da sessão de negociações com a guerrilha no Palácio de Convenções de Havana. De la Calle admitiu que, "no compromisso de fornecer garantias, é útil que o Estado amplie a participação e consolide um estatuto que garanta os direitos da oposição".
[SAIBAMAIS]"Para isso, é possível revisar com caráter geral os mecanismos e formas de participação para continuar ampliando e modernizando nossa democracia", acrescentou, depois de apontar que "as propostas que surgirem deste fórum servirão como insumos à Mesa de Negociações" em Havana. O fórum, que se estenderá até terça-feira, tem a participação de representantes de diferentes setores da sociedade civil colombiana, com o objetivo de afinar critérios sobre uma futura participação da guerrilha na vida política do país, que serão enviados no dia 20 de maio às duas delegações negociadoras.
Em outro comunicado, lido pelo comandante Marcos Calarcá, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) saudaram o fórum: "Este é um esforço louvável dos setores políticos, sociais e trabalhistas do país para lançar uma luz que nos permita sair da horrível noite de violência antipopular que nos oprime há mais de 65 anos".
As negociações de paz entre as Farc e o governo colombiano começaram no dia 19 de novembro em Havana com uma agenda de cinco pontos, mas desde o início estão centradas no primeiro deles, o problema agrário, que deu origem ao conflito. A participação política será o segundo tema a ser abordado por ambas as partes, após o fim discussão do tema agrário.
"Sem armas, o Estado oferece garantias para que o antigo grupo à margem da lei se incorpore à democracia", disse o chefe negociador do governo, o ex-vice-presidente Humberto de la Calle, em um comunicado lido antes da sessão de negociações com a guerrilha no Palácio de Convenções de Havana. De la Calle admitiu que, "no compromisso de fornecer garantias, é útil que o Estado amplie a participação e consolide um estatuto que garanta os direitos da oposição".
[SAIBAMAIS]"Para isso, é possível revisar com caráter geral os mecanismos e formas de participação para continuar ampliando e modernizando nossa democracia", acrescentou, depois de apontar que "as propostas que surgirem deste fórum servirão como insumos à Mesa de Negociações" em Havana. O fórum, que se estenderá até terça-feira, tem a participação de representantes de diferentes setores da sociedade civil colombiana, com o objetivo de afinar critérios sobre uma futura participação da guerrilha na vida política do país, que serão enviados no dia 20 de maio às duas delegações negociadoras.
Em outro comunicado, lido pelo comandante Marcos Calarcá, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) saudaram o fórum: "Este é um esforço louvável dos setores políticos, sociais e trabalhistas do país para lançar uma luz que nos permita sair da horrível noite de violência antipopular que nos oprime há mais de 65 anos".
As negociações de paz entre as Farc e o governo colombiano começaram no dia 19 de novembro em Havana com uma agenda de cinco pontos, mas desde o início estão centradas no primeiro deles, o problema agrário, que deu origem ao conflito. A participação política será o segundo tema a ser abordado por ambas as partes, após o fim discussão do tema agrário.