Agência France-Presse
postado em 02/05/2013 15:09
QUITO - Os governos de Peru e Equador convocaram nesta quinta-feira (2/5) para consultas seus respectivos embaixadores depois que Quito apoiou seu representante em Lima, Rodrigo Riofrío, ao ignorar um pedido de retirada do diplomata, acusado de agredir duas mulheres peruanas em um supermercado.
"A chancelaria informa que na data, e com execução imediata, convocou para consultas em Lima o embaixador no Equador, Javier León Olavarría", indicou em um curto comunicado o Ministério peruano das Relações Exteriores.
Já o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, indicou que Riofrío e León "foram convocados para consultas para esclarecer o lamentável incidente ocorrido no dia 21 de abril". Em um comunicado, Patiño reiterou que "Equador e Peru mantêm excelentes relações e os dois países reafirmam os laços de irmandade que continuam se fortalecendo".
"Um incidente isolado não afetará o excelente nível das relações entre nossos países", insistiu Patiño.
Na segunda-feira (29/4), Riofrío admitiu ter se envolvido em um confuso incidente com duas mulheres peruanas, registrado em um supermercado de Lima, e indicou ter pedido desculpas, justificando sua ação como um ato de defesa própria e de sua esposa. A briga começou quando o diplomata e as duas mulheres - mãe e filha - esperavam para ser atendidos em uma fila no estabelecimento comercial.
Cristina Castro, a mulher que denunciou a agressão, disse à rede de televisão peruana ATV que o embaixador tinha exigido ficar na sua frente e que ela havia concordado. "O senhor começou a dizer: ;Os peruanos são assim, ignorantes, por isso este país não avança, está cheio de indígenas;", acrescentou.
Castro narrou que sua filha interveio então em sua defesa e ocorreram agressões. Na terça-feira (30/4), o chanceler peruano, Rafael Roncagliolo, disse que "a informação de fonte oficial disponível até o momento justifica o pedido que foi feito ao governo do Equador para que considere a saída" de Riofrío. As convocações mútuas de embaixadores ocorreram depois que o Equador expressou nesta quinta-feira que não há motivos para a saída de Riofrío, e que realizará um diálogo para garantir as excelentes relações bilaterais.
Quito "considera que não há motivos que justifiquem a retirada de seu embaixador da República do Peru; se isto acontecesse seria um precedente terrível que envolveria punir quem, como neste caso, é a vítima de uma agressão, o que equivaleria a agir em detrimento da justiça", indicou a Chancelaria em um comunicado.
"A chancelaria informa que na data, e com execução imediata, convocou para consultas em Lima o embaixador no Equador, Javier León Olavarría", indicou em um curto comunicado o Ministério peruano das Relações Exteriores.
Já o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, indicou que Riofrío e León "foram convocados para consultas para esclarecer o lamentável incidente ocorrido no dia 21 de abril". Em um comunicado, Patiño reiterou que "Equador e Peru mantêm excelentes relações e os dois países reafirmam os laços de irmandade que continuam se fortalecendo".
"Um incidente isolado não afetará o excelente nível das relações entre nossos países", insistiu Patiño.
Na segunda-feira (29/4), Riofrío admitiu ter se envolvido em um confuso incidente com duas mulheres peruanas, registrado em um supermercado de Lima, e indicou ter pedido desculpas, justificando sua ação como um ato de defesa própria e de sua esposa. A briga começou quando o diplomata e as duas mulheres - mãe e filha - esperavam para ser atendidos em uma fila no estabelecimento comercial.
Cristina Castro, a mulher que denunciou a agressão, disse à rede de televisão peruana ATV que o embaixador tinha exigido ficar na sua frente e que ela havia concordado. "O senhor começou a dizer: ;Os peruanos são assim, ignorantes, por isso este país não avança, está cheio de indígenas;", acrescentou.
Castro narrou que sua filha interveio então em sua defesa e ocorreram agressões. Na terça-feira (30/4), o chanceler peruano, Rafael Roncagliolo, disse que "a informação de fonte oficial disponível até o momento justifica o pedido que foi feito ao governo do Equador para que considere a saída" de Riofrío. As convocações mútuas de embaixadores ocorreram depois que o Equador expressou nesta quinta-feira que não há motivos para a saída de Riofrío, e que realizará um diálogo para garantir as excelentes relações bilaterais.
Quito "considera que não há motivos que justifiquem a retirada de seu embaixador da República do Peru; se isto acontecesse seria um precedente terrível que envolveria punir quem, como neste caso, é a vítima de uma agressão, o que equivaleria a agir em detrimento da justiça", indicou a Chancelaria em um comunicado.