Agência France-Presse
postado em 02/05/2013 18:51
SANTIAGO - O governo chileno descartou repetir o censo de 2012, que está sendo submetido a uma auditoria técnica para determinar se suas cifras são confiáveis, após uma denúncia jornalística sobre uma suposta manipulação dos dados em estudo.
"Isso já está descartado (um novo censo)", disse o subsecretário de Economia, Tomás Flores. O executivo explicou que estão trabalhando com especialistas internacionais em uma nova metodologia para recalcular as cifras do censo com base nos dados disponíveis.
"Houve uma porcentagem de lares nos quais sabemos que há moradores, mas não podemos encontrá-los, embora tenhamos ido em dias de semana, nos fim de semana. Esses chilenos existem, por isso, temos que fazer uma estimativa de quantos são", disse Flores.
O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) começou nesta quinta-feira (2/5) uma auditoria interna sobre o censo e suspendeu o site "até que tenham convicção de que são cifras com níveis de confiança próprios de uma instituição técnica, profissional e de qualidade", disse a instituição em um comunicado.
Na segunda-feira foi nomeado o novo diretor do INE, Juan Eduardo Coeymans, após a renúncia do ex-titular da entidade estatal Francisco Labbé, após a grande polêmica causada por uma reportagem do site Ciper que denunciou a manipulação dos dados do censo 2012.
Segundo a denúncia do Ciper, o Censo de 2012 apresentou 16.600.000 habitantes como efetivamente entrevistados, quando na verdade, foram 600.000 pessoas a menos e Labbé modificou a cifra para poder alcançar o objetivo de apenas de 2% de pessoas que não responderam, incluindo moradores ausentes e casas desocupadas como entrevistados.
As dúvidas a respeito das metodologias afetam três itens do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que segundo a imprensa local, poderia indicar diferenças de até quatro décimos em relação à cifra oficial. Em 2012, a inflação chilena alcançou 1,5%, a cifra mais baixa em nove anos.
"Isso já está descartado (um novo censo)", disse o subsecretário de Economia, Tomás Flores. O executivo explicou que estão trabalhando com especialistas internacionais em uma nova metodologia para recalcular as cifras do censo com base nos dados disponíveis.
"Houve uma porcentagem de lares nos quais sabemos que há moradores, mas não podemos encontrá-los, embora tenhamos ido em dias de semana, nos fim de semana. Esses chilenos existem, por isso, temos que fazer uma estimativa de quantos são", disse Flores.
O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) começou nesta quinta-feira (2/5) uma auditoria interna sobre o censo e suspendeu o site "até que tenham convicção de que são cifras com níveis de confiança próprios de uma instituição técnica, profissional e de qualidade", disse a instituição em um comunicado.
Na segunda-feira foi nomeado o novo diretor do INE, Juan Eduardo Coeymans, após a renúncia do ex-titular da entidade estatal Francisco Labbé, após a grande polêmica causada por uma reportagem do site Ciper que denunciou a manipulação dos dados do censo 2012.
Segundo a denúncia do Ciper, o Censo de 2012 apresentou 16.600.000 habitantes como efetivamente entrevistados, quando na verdade, foram 600.000 pessoas a menos e Labbé modificou a cifra para poder alcançar o objetivo de apenas de 2% de pessoas que não responderam, incluindo moradores ausentes e casas desocupadas como entrevistados.
As dúvidas a respeito das metodologias afetam três itens do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que segundo a imprensa local, poderia indicar diferenças de até quatro décimos em relação à cifra oficial. Em 2012, a inflação chilena alcançou 1,5%, a cifra mais baixa em nove anos.