Agência France-Presse
postado em 03/05/2013 14:43
HAVANA - A guerrilha das Farc afirmou nesta sexta-feira (3/5), em Havana, estar disposta a revisar possíveis erros cometidos durante várias décadas de guerra na Colômbia, mas descartou que vá pedir perdão ao governo.
"Dissemos que estamos dispostos a revisar qualquer erro que tenha sido cometido no desenvolvimento do conflito e da resistência armada a que nos obrigou o terror das elites no poder em função da reconciliação", afirma um comunicado lido por Iván Márquez, chefe da equipe de negocia com representantes do governo desde 19 de novembro em Cuba.
Em referência ao governo e aos setores no poder, acrescentou que nenhum deles tem "autoridade moral" para julgar o grupo.
[SAIBAMAIS] "Coloquemos em mãos da Assembleia Nacional Constituinte, do povo que é soberano, as decisões que devem formar o tratado de paz de que a Colômbia necessita", afirmou Márquez, segundo em comando das Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Também comentou a exigências que alguns meios fazem para que as Farc peçam perdão por seus atos. "Perdão deve implorar um Estado que suprimiu tantos seres humanos de maneira desalmada com sua política econômica", ressaltou.
Nesta sexta-feira (3/5) terminou um novo ciclo de negociações em Havana. As discussões se encontra ainda no primeiro ponto da agenda de cinco temas e que se refere à questão agrária colombiana. Agora se seguem 10 dias de recesso nas negociações, segundo os participantes.
"Dissemos que estamos dispostos a revisar qualquer erro que tenha sido cometido no desenvolvimento do conflito e da resistência armada a que nos obrigou o terror das elites no poder em função da reconciliação", afirma um comunicado lido por Iván Márquez, chefe da equipe de negocia com representantes do governo desde 19 de novembro em Cuba.
Em referência ao governo e aos setores no poder, acrescentou que nenhum deles tem "autoridade moral" para julgar o grupo.
[SAIBAMAIS] "Coloquemos em mãos da Assembleia Nacional Constituinte, do povo que é soberano, as decisões que devem formar o tratado de paz de que a Colômbia necessita", afirmou Márquez, segundo em comando das Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Também comentou a exigências que alguns meios fazem para que as Farc peçam perdão por seus atos. "Perdão deve implorar um Estado que suprimiu tantos seres humanos de maneira desalmada com sua política econômica", ressaltou.
Nesta sexta-feira (3/5) terminou um novo ciclo de negociações em Havana. As discussões se encontra ainda no primeiro ponto da agenda de cinco temas e que se refere à questão agrária colombiana. Agora se seguem 10 dias de recesso nas negociações, segundo os participantes.