Agência France-Presse
postado em 03/05/2013 14:49
MADRI - A confiança na monarquia espanhola, atingida por um escândalo de corrupção, desabou em um ano e meio, passando de 4,97 pontos em 10, em outubro de 2011, para 3,68 pontos, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira.
A confiança na monarquia, que não parou de cair nos últimos anos, era de 5,36 pontos em novembro de 2010, segundo essa pesquisa do instituto CIS. Essa sondagem mensal trouxe de volta uma questão sobre o nível de confiança na monarquia que tinha sido retirada em outubro de 2011, no momento em que eclodiu "o caso Urdangarin", nome do marido da filha mais nova do rei Juan Carlos, Cristina, suspeito de corrupção.
A pesquisa foi realizada com mais de 2.400 pessoas em todo o país, entre 1; e 8 de abril, no momento em que a infanta Cristina era investigada por tráfico de influência nesse caso.
Uma outra pesquisa, realizada antes da investigação da infanta e publicada no dia 7 de abril, mostrava que 53% das pessoas consultadas "desaprovam" a forma como o soberano exerce suas funções, contra 42% que "o aprovam".
A queda da popularidade do rei, de 75 anos, é particularmente grande entre os mais jovens, nascidos depois da restauração da monarquia, com a morte do ditador Francisco Franco no dia 20 de novembro de 1975. Juan Carlos foi designado por Franco como seu herdeiro e chegou ao trono da Espanha dois dias depois de sua morte. Ele ganhou legitimidade por seu papel importante na transição democrática.
Mas a imagem do rei foi abalada pelo caso Urdangarin e após um episódio constrangedor da primavera de 2012 (hemisfério norte), quando descobriu-se que havia feito uma cara viagem para caçar em Botsuana, que o obrigou a fazer um pedido público de desculpas e causou revolta no país, mergulhado em uma crise econômica.
A investigação por corrupção de Iñaki Urdangarin, suspeito de ter desviado com um antigo sócio seis milhões de euros de fundos públicos, e seu último episódio, a investigação em torno de Cristina, afundaram a monarquia espanhola em uma crise sem precedentes e fortaleceram a hipótese de uma abdicação do rei em benefício de seu filho, o príncipe Felipe.
A confiança na monarquia, que não parou de cair nos últimos anos, era de 5,36 pontos em novembro de 2010, segundo essa pesquisa do instituto CIS. Essa sondagem mensal trouxe de volta uma questão sobre o nível de confiança na monarquia que tinha sido retirada em outubro de 2011, no momento em que eclodiu "o caso Urdangarin", nome do marido da filha mais nova do rei Juan Carlos, Cristina, suspeito de corrupção.
A pesquisa foi realizada com mais de 2.400 pessoas em todo o país, entre 1; e 8 de abril, no momento em que a infanta Cristina era investigada por tráfico de influência nesse caso.
Uma outra pesquisa, realizada antes da investigação da infanta e publicada no dia 7 de abril, mostrava que 53% das pessoas consultadas "desaprovam" a forma como o soberano exerce suas funções, contra 42% que "o aprovam".
A queda da popularidade do rei, de 75 anos, é particularmente grande entre os mais jovens, nascidos depois da restauração da monarquia, com a morte do ditador Francisco Franco no dia 20 de novembro de 1975. Juan Carlos foi designado por Franco como seu herdeiro e chegou ao trono da Espanha dois dias depois de sua morte. Ele ganhou legitimidade por seu papel importante na transição democrática.
Mas a imagem do rei foi abalada pelo caso Urdangarin e após um episódio constrangedor da primavera de 2012 (hemisfério norte), quando descobriu-se que havia feito uma cara viagem para caçar em Botsuana, que o obrigou a fazer um pedido público de desculpas e causou revolta no país, mergulhado em uma crise econômica.
A investigação por corrupção de Iñaki Urdangarin, suspeito de ter desviado com um antigo sócio seis milhões de euros de fundos públicos, e seu último episódio, a investigação em torno de Cristina, afundaram a monarquia espanhola em uma crise sem precedentes e fortaleceram a hipótese de uma abdicação do rei em benefício de seu filho, o príncipe Felipe.